Conceição e o afastamento de quatro jogadores: «Não basta ter contrato»

16 abr, 12:47

Técnico dos dragões falou sobre o afastamento do quarteto no treino, referiu que é preciso ter «algo mais» para estar no FC Porto, mas também disse: «Não venho para aqui rir-me para o Olival»

Questionado sobre o afastamento de quatro jogadores no treino, tal como noticiou o Maisfutebol, Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, afirmou que não havia qualquer questão, mas acabou por deixar uma indireta (bem direta!) sobre quais as consequências para aqueles que não dão «algo mais».

«Não tenho de justificar aquilo que é o meu trabalho. Sou eu que decido se há um grupo de jogadores que tem de fazer trabalho físico ou outros de finalização. Eu posso decidir, como treinador, que estes seis ou sete jogadores vão fazer um trabalho específico. Está um treinador, um departamento médico presente, em horários diferentes e trabalhos diferentes também», começou por dizer o técnico portista, na antevisão ao jogo desta quarta-feira, frente ao V. Guimarães para as «meias» da Taça de Portugal.

«Mas para se jogar ou trabalhar no FC Porto não basta ter contrato, é preciso algo mais. Quando for assim estamos todos de acordo. Todos percebem aquilo que quero dizer», atirou.

Após o empate frente ao Famalicão (2-2), o treinador português admitiu ter ficado «introspetivo, desiludido e triste», algo que não viu em certos jogadores.

«Depois de uma derrota, que para mim um empate é uma derrota porque perdemos dois pontos, eu venho para aqui com intuito de trabalhar muito sério e, obviamente, mais introspetivo, mais desiludido, mais triste. Não venho a rir-me para o Olival. É isso que é importante que as pessoas percebam o que é representar o FC Porto», concluiu.

De referir que os quatro jogadores em questão foram Jorge Sánchez, André Franco, Iván Jaime e Toni Martínez, depois de Sérgio não ter ficado agradado com o desempenho do quarteto no seguimento do jogo com o Famalicão, no passado sábado.

 

Relacionados

Patrocinados