Casillas lembra Tello: «Tocava na coxa de Bueno como se fosse pandeireta»

17 abr 2020, 11:46
Casillas (foto FC Porto)

Espanhol recorda momento com os dois compatriotas no balneário do FC Porto

Foram colegas na seleção de Espanha e adversários nos clássicos entre Real Madrid e Barcelona. O guarda-redes do FC Porto, Iker Casillas, recordou, em diálogo com o compatriota Marc Bartra, vários momentos das carreiras de futebolistas de ambos, revelando um episódio no balneário dos dragões, com Alberto Bueno e Cristian Tello, este último agora colega de Bartra, no Betis.

«Como o Tello gosta tanto de música, eu prestava-lhe atenção, porque tocava na coxa de Bueno como se fosse uma pandeireta. E quando ganhou mais confiança comigo, fez o mesmo. No início, muito comedido e educado, mas quando perde a vergonha, não queiras ver», afirmou Casillas, em alusão à época 2015/2016 no FC Porto, através das redes sociais.

Por outro lado, o guardião espanhol voltou a abordar o enfarte sofrido a 1 de maio do ano passado, lembrando que nos primeiros dias «ficou em estado de choque». «Não sabia como reagir, sobretudo quando estava no hospital. E menos quando dizem que é para levar aquilo a sério e que tinha de tomar a decisão de jogar ou não», sublinhou.

Seis anos depois do golo de Bale: «Foi duro como o ca*****»

Na quinta-feira, cumpriram-se seis anos da final da Taça do Rei entre Real Madrid e Barcelona, no Mestalla, em Valência. Iker Casillas era guardião do Real Madrid, que teve ainda Pepe e Fábio Coentrão em campo, ao passo que Bartra, ainda a despontar na equipa principal dos catalães, estava do outro lado.

O Real, que venceu por 2-1, fez-se valer de um dos golos mais impressionantes da carreira do galês Gareth Bale, que após passe de Coentrão arrancou quase do meio-campo, do lado esquerdo, ultrapassando Bartra até bater Pinto. Antes, Dí Maria tinha marcado para o Real e o mesmo Bartra para o Barcelona.

«Para mim, foi duro como o car*****. Eu era um menino, que vinha dos escalões jovens e jogava pela primeira vez contra o Real Madrid. Tinha feito um golo ao Casillas e passei da glória à me*** em minutos. Foi duríssimo», recordou o defesa espanhol, que contou ainda o que se passou segundos depois, com o árbitro Mateu Lahoz na história.

«Acabam de fazer o golo, eu estava no relvado, destroçado, e ouço: “Vamos Bartra, levante-se que ele é uma máquina, levante-se”. E quando me virei, vi que era Mateu a dizer-me isso», completou, no mesmo diálogo com Casillas, no qual esteve ainda Joaquín, colega no Betis.

O golo de Bale:

Relacionados

Mais Lidas

Patrocinados