EUA incluem China no 'travão' ao investimento externo em tecnologia. Pequim protesta

Agência Lusa , DCT
10 ago 2023, 07:18
Joe Biden tem apneia do sono e tem de dormir com uma máquina de pressão positiva contínua nas vias respiratórias. AP PHOTO

Pequim reagiu rapidamente, enviando a Washington um protesto através dos canais diplomáticos.

O Presidente dos EUA, Joe Biden, assinou esta quarta-feira uma ordem executiva que limita o investimento em tecnologia na China e noutros países, anunciou a Casa Branca, suscitando hoje um protesto de Pequim.

O decreto estipula que as empresas norte-americanas deixarão de poder investir livremente no estrangeiro em tecnologias mais avançadas, como a inteligência artificial ou em computação quântica, se isso envolver "países problemáticos", nomeadamente a China, anunciou o Departamento do Tesouro.

A decisão, tomada em nome da defesa da "segurança nacional" norte-americana, responde ao receio da administração Biden de que a China beneficie dos investimentos dos Estados Unidos em termos de transferência de tecnologia, mas também de apoio à criação de linhas de produção, de trocas de conhecimentos e de acesso aos mercados.

Pequim reagiu rapidamente, enviando a Washington um protesto através dos canais diplomáticos.

"A China está extremamente descontente e opõe-se firmemente à insistência dos Estados Unidos em introduzir restrições ao investimento na China", declarou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês num comunicado, acrescentando que o país está "muito preocupado com esta situação e reserva o direito de tomar medidas".

Numa declaração separada, um porta-voz do Ministério do Comércio chinês também disse que o decreto "desvia-se seriamente dos princípios da economia de mercado e da concorrência leal que os Estados Unidos sempre promoveram, e afeta as decisões comerciais normais, prejudica a ordem do comércio internacional e perturba seriamente a segurança das cadeias industriais e de abastecimento globais".

E.U.A.

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