Vasco Seabra: «A jogar assim, vamos chegar ao final e vamos ser felizes»

Ricardo Gouveia , Estádio da Luz
11 mar, 00:09
Boavista-Estoril (MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA)

Benfica-Estoril, 3-1 (reportagem)

Vasco Seabra, treinador do Estoril, em conferência de imprensa, depois da derrota diante do Benfica (12-3), no Estádio da Luz, em jogo da 25.ª jornada da Liga:

Análise ao jogo, melhor a exibição do que o resultado?

- A análise é que fizemos um jogo bastante competente e completo. Penso que o jogo fica decidido em três minutos, entre o final da primeira parte e o início da segunda, mas nós competimos em todo o jogo. Infelizmente não levamos vitórias morais, mas levamos responsabilidade pela forma como competimos hoje. Pela forma como nos preparámos e jogámos tenho a convicção clara que vamos cumprir com os nossos objetivos.

O Estoril pratica um futebol atrativo, mas se olharmos para a classificação, não está a conseguir os pontos que precisa. O que falta?

- Aquilo que sinto é que, nas vezes que jogámos verdadeiramente bem, nós ganhámos. Por vezes é difícil explicar, não tenho a contabilização fechada, mas parece que já vamos com 17 remates ao poste. Acho que somos a equipa com mais bolas nos postes. Sem querer ferir suscetibilidades, mas por vezes, a crónica do jogo muda em função da vitória ou da não vitória. O que contam são os pontos. Quando competimos desta forma, e temos de nos penalizar quando não competimos desta forma, porque aí é que temos de ser responsáveis. Quando jogamos assim, chegamos mais vezes à área do adversário. A jogar assim, vamos chegar ao final e vamos ser felizes.

Se pudesse voltar agora para trás, o que mudava neste jogo?

- No final dos jogos é sempre mais fácil podermos fazer isso.  Essencialmente no lance do primeiro golo podíamos ter feito melhor. Até lá, tirando o primeiro golo, o Benfica não tinha feito nenhum remate à baliza. Depois durante toda a segunda parte, tirando uma defesa do Dani, foi só na parte final do jogo. Temos muitos jogadores com capacidade para travar esses momentos e teríamos chegado ao intervalo empatados e com mais possibilidades de discutirmos o resultado.

Rafik Guitane e Rodrigo Gomes já foram destaques na Liga, o que falta para as individualidades ajudarem mais o coletivo?

- Aquilo que normalmente acontece quando a equipa está muito bem. Um conjunto de jogadores não faz uma equipa. Quando somos uma equipa as individualidades acabam por sobressair. Quando chegámos havia uma grande turbulência, mas na janela de mercado tínhamos dez/doze jogadores com possibilidades de sair. Os jogadores continuam cá. Estamos numa fase crescente outra vez e a minha convicção é que vamos terminar de forma positiva e com as individualidades a crescer outra vez.

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