Bruxelas tem notícias menos más para Portugal: inflação - as previsões

Agência Lusa , AM
15 fev, 10:14
NOTA 50 EUROS DINHEIRO

Comissão Europeia desvaloriza abrandamento em Portugal com sólido emprego e economia

Bruxelas está mais otimista para a inflação em Portugal, revendo em baixa a previsão para uma taxa de 2,3% em 2024 e 1,9% em 2025, devido à descida dos preços da energia e aumentos mais baixos nos alimentos.

Nas previsões económicas de inverno, a Comissão Europeia prevê que a inflação medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) registe uma nova descida até 2025, depois de ter desacelerado no ano passado.

O executivo comunitário aponta para uma descida da taxa de 5,3% em 2023 para 2,3% em 2024 e 1,9% em 2025, abaixo dos 3,2% em 2024 e 2,4% em 2025 esperados nas previsões de outono.

Bruxelas desvaloriza abrandamento em Portugal com sólido emprego e economia

A Comissão Europeia sublinhou hoje o “crescimento sólido do emprego” e o “elevado nível” de atividade económica em Portugal, desvalorizando a ligeira revisão em baixa para 2024, que se enquadra num abrandamento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro.

“É claro que os desafios existem, mas vemos em Portugal um crescimento sólido do emprego e, no quadro geral, […] o facto de a União Europeia ter evitado a recessão é positivo, assim como o facto de alguns países como Portugal continuarem a registar um elevado nível de crescimento [da economia]”, disse o comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni.

Falando em conferência de imprensa em Bruxelas, no dia em que a instituição projetou um crescimento económico para Portugal de 1,2% em 2024 e 1,8% em 2025 nas previsões económicas de inverno, Paolo Gentiloni justificou que o abrandamento da economia portuguesa se relaciona com o “abrandamento em toda a região”.

Ainda assim, o PIB de Portugal “ainda está a crescer a um ritmo forte”, adiantou o responsável europeu da tutela, respondendo a questões da Lusa.

Questionado na ocasião sobre os protestos dos agricultores da UE, em países como Portugal, o comissário europeu da Economia disse não antever, “no horizonte, qualquer perturbação da cadeia de abastecimento resultante desta situação”.

“Enquanto Comissão, estamos a ouvir e a agir em relação às questões que nos chegam dos agricultores”, concluiu o responsável.

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