Trump diz que “será um banho de sangue para o país” se perder as eleições

17 mar, 09:21

Declarações feitas num comício no Ohio, depois de prometer taxar os carros importados com uma tarifa de 100%

O antigo-presidente norte-americano e candidato presidencial Donald Trump sugeriu este sábado que, se perder as eleições de 2024, “será um banho de sangue para o país”. Declarações que aconteceram num comício em Vandalia, no Ohio, depois de prometer uma tarifa de 100% para carros importados.

“Vamos impor uma tarifa de 100% sobre cada carro que cruzar a linha, e vocês não conseguirão vender esses carros se eu for eleito”, disse Trump. “Agora, se eu não for eleito… será um banho de sangue para o país”, rematou.

Cinco dias depois de sugerir que não excluia cortes na Segurança Social e no sistema público de saúde, Donald Trump prometeu no comício de Vandalia não mexer nestes direitos e afirmou que as políticas do presidente Joe Biden e a entrada de imigrantes ilegais que chegam aos EUA os iriam destruir.

“A Segurança Social será destruída pelas pessoas que chegam. Não é sustentável. Joe Biden está a custar-vos o vosso sistema de saúde e a vossa segurança social”, disse Trump.

“Fiz uma promessa de que sempre manterei: a segurança social, o sistema de saúde … Não vamos cortar”, garantiu.

Trump apareceu no comício com o candidato ao Senado pelo Ohio, Bernie Moreno, que o ex-presidente apoiou nas primárias do Partido Republicano para enfrentar o senador democrata Sherrod Brown. Trump chamou Moreno ao palco no final das declarações e o candidato ao Senado elogiou o ex-presidente como “um bom homem”.

“Estou tão farto dos republicanos que dizem: ‘Apoio as políticas do presidente Trump, mas não gosto deste homem’. Este é um bom homem. Este é um grande americano”, disse Moreno.

Declarações que parecem mostrar uma reviravolta nas posições de Moreno, que em tempos tinha tecido duras críticas a Donald Trump. De acordo com a CNN Internacional, Moreno excluiu tweets nos quais chamava Trump de “falso republicano” que alimenta “ódio e medo” e disse que “não havia cenário” em que ele apoiaria Trump.

E.U.A.

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