Luís Mateus é o novo diretor, dando sequência a um ano bom para o projeto e para o futebol português
Após 16 anos de ligação, e dando sequência a uma decisão planeada há vários meses, a partir de 1 de setembro deixarei de fazer parte da equipa de direção do Maisfutebol.
Tendo sido diretor-adjunto desde a fundação, em 2000, e diretor nos últimos 20 meses, estou em posição privilegiada para dizer que, depois de um primeiro semestre de 2016 com crescimento superior a 20%, tanto em visitas como em páginas vistas, de acordo com os números da Google Analytics, e após um verão fantástico e inesquecível a vários níveis, o projeto está bem, recomenda-se, e fica entregue em excelentes mãos.
Essas mãos são, em primeira instância, as do Luís Mateus, que passa a assumir as funções de diretor, da Berta Rodrigues, que se mantém como subdiretora, e da equipa de editores formada por Vítor Hugo Alvarenga, Sérgio Pereira, Pedro Jorge da Cunha e Nuno Travassos. Mas, acima de tudo, como sempre nos mais de 16 anos de existência, as mãos de uma redação empenhada e talentosa, que vai definindo e defendendo, dia a dia, a identidade específica do projeto.
Não são tempos fáceis para o jornalismo - dentro ou fora do universo do desporto as ameaças surgem por vezes de onde menos se espera. Mais do que nunca, o Maisfutebol continua a sentir a obrigação de rejeitar qualquer tipo de cedência ao sectarismo e de manter-se à margem dos jogos de influência e dos muitos interesses paralelos neste meio.
Numa altura em que é fácil confundir ruído e competência, a única trincheira que faz sentido é a do contributo para uma informação mais lúcida, sem arrefecer a paixão pelo desporto e por contar histórias, os dois ingredientes que nos trouxeram aqui, de 2000 até hoje.
Por saber que quem fica a liderá-lo continua a cultivar esses pilares, e por os números mostrarem que há cada vez mais gente a pensar como nós – sim, estou a falar de si, leitor - o rumo e a evolução do Maisfutebol são para mim um dado adquirido. Enquanto houver sentido crítico, histórias para contar e pessoas com capacidade e vocação para fazê-lo, projetos como este não só fazem todo o sentido como são indispensáveis.
