Desp. Chaves-Estoril, 2-2 (crónica)

21 abr, 18:08
Desp. Chaves-Estoril (Foto: Pedro Sarmento Costa/LUSA)

Calculadora flaviense começa a falhar

Numa partida entre dois conjuntos a precisar de pontos “como de pão pra boca”, entraram mais forte os canarinhos. Mais personalizados e com maior iniciativa, mas sem conseguirem importunar verdadeiramente o guardião da casa.

Logo nos minutos iniciais, uma contrariedade para Vasco Seabra. Tiago Araújo sofreu uma lesão (pareceu muscular) após fazer uma incursão pelo lado esquerdo e teve de ser substituído por Wagner Pina.

Por sua vez, o Desp. Chaves entrou mais afoito, tentando sair para o ataque de uma forma mais apoiada e não tanto na procura da profundidade que oferecia quer João Correia, quer Rúben Ribeiro. Uma dessas investidas acabou por obrigar Marcelo Carné a ir ao chão, de forma a defender o pontapé de Rúben Ribeiro, que surgiu em boa posição para finalizar.

Apesar da posse de bola, os canarinhos tinham muitas dificuldades em encontrar os caminhos para a baliza adversária e fruto de uma pressão mais alta dos anfitriões, cometeram alguns erros. Um deles foi mesmo clamoroso, já que Marcelo Carné ofereceu «de bandeja» o golo à formação da casa. João Correia inaugurou o marcador e dessa forma deu alguma esperança aos adeptos flavienses. 

Na segunda metade, o quadro “pintou-se” ao contrário. Entraram claramente melhor no jogo os flavienses, e desde cedo deram sinais de querer resolver o jogo. Mas o que aconteceu foi precisamente o contrário. Primeiro Heri pôs à prova Hugo Souza, e logo de seguida, João Basso, na sequência de um pontapé de canto, teve cabeça para fazer o golo do empate.

Um momento que não afetou (de todo) os comandados de Moreno, que assumiram o jogo, com qualidade e boa circulação de bola, como já não se via no Desp. Chaves há algum tempo, diga-se. A equipa criou algumas oportunidades, mas não conseguiram materializar em golo. Do outro lado, Fabrício que tinha sido lançado a partir do banco, fez valer a velha máxima do futebol: quem não marca sofre.

O Estoril passou para frente do marcador e a toda do jogo mudou. Ritmo baixo e alguma intranquilidade nos homens flavienses, não só no campo como também nas bancadas. Assistiu-se, por isso, a cenas verdadeiramente lamentáveis, que fizeram com que o Estoril ficasse a jogar com menos dois jogadores. João Carlos, que tinha entrado há poucos minutos, viu-se obrigado a ir para a baliza. Nos minutos que se jogaram após o sucedido, Hélder Morim, que tinha rendido Essugo, restabeleceu a igualdade que levou à divisão de pontos.

Com este quadro, fica ainda mais difícil a tarefa para Moreno, assim como para a equipa de Vasco Seabra que está a dois pontos do lugar de playoff.

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