Moreno: «Nota-se que a equipa não está tranquila»

17 dez 2023, 19:05
Desp. Chaves-Casa Pia (PEDRO SARMENTO COSTA/LUSA)

Treinador do Desp. Chaves lamenta a oportunidade desperdiçada de igualar o Casa Pia

O treinador do Desp. Chaves, Moreno, em declarações na conferência de imprensa após a derrota na receção ao Casa Pia (3-1), em jogo da 14.ª jornada da Liga:

«Uma oportunidade desperdiçada da nossa parte de fazer 13 pontos, de igualar o adversário, e acho que, só por aí, a motivação, o foco e a entrada em jogo teriam de estar no limite. Não foi isso que aconteceu, 30 minutos muito amorfos da nossa parte, é certo também que o Casa Pia fez dois golos nas duas únicas vezes em que chegou à nossa baliza, mas nós tínhamos de ter uma entrada muito mais forte, muito mais viva do que aquela que tivemos.

A partir daí, reagimos, mudámos a estrutura, a equipa teve uma boa reação, fez o golo, o 2-1, criou mais oportunidades, mas nota-se que a equipa não está tranquila, isto é claro. Depois, na segunda parte, novamente sem ter grandes oportunidades, mas [estivemos] dentro do jogo, pelo menos, e a faltar 10 minutos sofremos o terceiro golo que nos tirou claramente do jogo e do resultado.

[Exibição da equipa] Nos primeiros 30 minutos não vi nada [de melhorias]. Trabalhámos, alertámos, mas não acontece e isto é recorrente. Depois, a reação foi boa, conseguimos fazer o golo, com alguma qualidade, até, mas nos primeiros 30 minutos não tivemos reação nenhuma ao que foi o resultado da semana passada e à importância do jogo, portanto, isto é que terá de servir de reflexão.

[Situação da equipa] Acho que as coisas se resolvem com equilíbrio, hoje estamos todos com a cabeça quente e as coisas não se fazem de cabeça quente. Agora, é óbvio que têm de mudar, mas, é como digo, não nos podemos precipitar. Perceber os erros, os atletas que temos à disposição para trabalhar, a dificuldade do campeonato, tudo isto terá de ser uma reflexão nossa, da estrutura. Somos todos responsáveis por tudo o que se está a passar e é assim que eu quero estar. É óbvio que para sairmos desta situação difícil em que estamos, terá de mudar. O quê? Depois vamos ver.»

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