Foi condenada por passagem de informações e branqueamento de capitais
Conheceu o namorado quando fazia parte de uma equipa que investigava um assalto num centro comercial, em 2019. Ela fazia parte da Unidade Central de delinquência especializada e violenta da Polícia Nacional de Elche e ele era um dos supostos implicados no roubo. Acabou por ser afastada da polícia.
A agente de 45 anos perdeu o estatuto de funcionária pública, depois de ser condenada por passagem de informações e branqueamento de capitais.
Os factos ocorreram entre março e outubro de 2019. Durante esses meses, os dois mantiveram uma relação e chegaram a viver juntos em duas casas da polícia. Depois, ele acabou na prisão.
A polícia mostrou ao companheiro imagens de videovigilância em que este aparecia, disse-lhe que os seus telefones estavam sob escuta e passou-lhe outras informações ligadas à investigação.
A mulher usou os meios da polícia para fazer 77 pesquisas na base de dados confidenciais e, a determinada altura, recebeu 7.500 euros, provenientes de vendas fraudulentas em Itália, tentando assim ocultar a sua origem ilegal.
Segundo a sentença a que a EFE teve acesso, o processo contra a agente começou depois de ter existido uma denúncia junto dos Assuntos Internos da Polícia.
