Combustíveis vão subir para a semana. Gasolina sobe 3,5 cêntimos e gasóleo três cêntimos

ECO - Parceiro CNN Portugal , , Mónica Silvares
12 mai 2023, 18:03
Aumento do preço dos combustíveis (Lusa/Paulo Novais)

Para a semana, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,435 euros por litro no gasóleo simples e 1,648 euros por litro na gasolina simples 95

Os preços dos combustíveis vão subir na próxima semana, por isso não espere por segunda-feira para atestar o seu veículo. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá subir três cêntimos e a gasolina 3,5 cêntimos, avançou ao ECO fonte do setor.

A partir desta segunda-feira, quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,435 euros por litro no gasóleo simples e 1,648 euros por litro na gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Estes preços já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento do preço dos combustíveis. Até ao final deste mês, “a redução da carga fiscal passará a ser de 30 cêntimos por litro de gasóleo e de 31,6 cêntimos por litro de gasolina em maio”. Ou seja, uma redução de 2,8 cêntimos no caso do gasóleo e de 2,4 cêntimos na gasolina.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. E é de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Este agravamento dos preços dos combustíveis surge depois de uma descida de 4,9 cêntimos no gasóleo e de 4,5 cêntimos na gasolina esta semana. Uma descida inferior à expectativa do mercado que apontava para uma descida de seis cêntimos na gasolina e cinco cêntimos no gasóleo.

Os preços do brent descem ligeiramente (0,77%) esta sexta-feira para os 74,40 dólares por barril, mas caminham para a quarta semana consecutiva de quedas, devido às preocupações em torno do teto da dívida nos EUA, já que as negociações estão paralisadas, aos receios renovados de que outro banco regional esteja em crise. O espectro de recessão nos Estados voltou a assombrar os investidores. Por outro lado, um declínio nos novos empréstimos às empresas na China e dados económicos mais fracos no início da semana levantaram dúvidas sobre a sua recuperação após o levantamento das restrições à Covid-19.

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