Presidente do organismo máximo do futebol nacional lembrou o passado do desporto-rei em Portugal
A Cidade do Futebol já é uma realidade. O sonho antigo materializou-se finalmente nesta quinta-feira, 31 de março de 2016. Data do 102º aniversário da Federação Portuguesa de Futebol.
Num discurso lido mas emocionado, Fernando Gomes lembrou as raízes da FPF. Desde o dia em que três associações (Porto, Lisboa e Portalegre) se juntaram para criar a então denominada União Portuguesa de Futebol. O dirigente foi folheando as páginas da história de um livro que continua a crescer. Lembrou árbitros, treinadores e os muitos jogadores que fizeram história ao longo de mais de um século: de Pedroto, passando pelo «magriços» até aos dias de hoje.
Até esta quinta-feira, o motivo que levou dezenas de figuras ligadas à história do futebol português até um retângulo de 12.400 m2 reconvertido numa espécie de «data center» mas para jogadores.
«É com forte carga emocional que abrimos portas a um novo tempo. Abrimos portas à cidade do futebol. Esta cidade abre uma nova forma de pensar o futebol e de pensar o desporto. Queremos estar cada vez mais perto das pessoas, da vida dos portugueses», referiu o presidente da Federação no discurso cerimonial.
Fernando Gomes fez questão de sublinhar que a missão da FPF é mais do que puramente futebolística: «Somos uma instituição secular credível e socialmente responsável. Queremos estar cada vez mais perto das pessoas, da vida dos portugueses. Dos que podem jogador e dos que não podem. Dos que podem vir ao estádio e dos que ainda não conseguiram. Dos pais que querem ter raparigas e rapazes a jogar à bola. Dos pais, da família: o princípio de tudo», completou.
