Médio marroquino do Benfica elogia consistência do adversário dos quartos de final da Liga dos Campeões. «Não tenho nada a provar», disse o médio que jogou muitos anos em Inglaterra
O futebolista do Benfica, Adel Taarabt, sublinhou esta segunda-feira que os encarnados têm respeito pelo Liverpool, mas que não há que recear a equipa comandada por Jurgen Klopp, nos quartos de final da Liga dos Campeões.
«Vamos jogar contra uma equipa que respeitamos, mas não tememos, conhecemos a qualidade deles e amanhã vamos fazer o nosso melhor», afirmou Taarabt, em conferência de imprensa, no Estádio da Luz, na antevisão ao duelo da primeira mão.
Taarabt falou ainda do que é preciso anular no adversário. «Não só o meio-campo, é preciso em todas as zonas do campo, são uma equipa extraordinária, têm excelentes jogadores e vamos fazer o possível, estamos diante do nosso público e vamos dar o máximo», referiu, antes de lembrar que o Benfica também tem quem possa fazer a diferença. «Também temos jogadores que grande qualidade. Jogadores que no ataque podem fazer a diferença e que mostraram isso nos jogos anteriores.»
No plano ofensivo, mas também defensivo, a começar por Otamendi e Vertonghen, profundos conhecedores do futebol inglês. «São jogadores muito experientes. Também jogaram muitos anos em Inglaterra e conhecem muito bem a equipa do Liverpool. Isso é muito imortante», reconheceu.
Taarabt considerou que este Liverpool é mais forte do que aquele que defrontou durante os anos em que jogou em Inglaterra e explicou porquê. «É uma equipa que tem estado a jogar junta há quatro ou cinco anos. Conhecem-se bem e na minha altura o Liverpool era uma equipa inconsistente, com muitos jogadores a entrarem e a saírem. Já era uma boa equipa, mas esta é mais forte», considerou o médio marroquino, que foi questionado, depois, por um jornalista inglês se sente que terá algo a provar à audiência de Terras de Sua Majestade depois de nunca ter conseguido atingir o nível que muitos esperavam.
«Não sinto isso. Claro que é especial porque joguei sete anos em Inglaterra. Mas não tenho nada a provar: só a mim, ao clube e à minha equipa. Mas claro que é uma ocasião especial. Mas não me parece que tenha algo a provar», rematou.
(artigo atualizado)