Schmidt e a fase do Benfica: «Não é só felicidade, é o pacote completo»

8 nov 2022, 13:53

Treinador dos encarnados diz que esforço, foco e compromisso dos jogadores também conta e rejeita ser um ídolo para os adeptos para já, porque é preciso «alcançar algo» quanto a objetivos

Líder do campeonato com oito pontos de vantagem, vencedor do grupo na Liga dos Campeões e apurado para os oitavos de final, em jogo na quarta eliminatória da Taça de Portugal e ainda com a Taça da Liga no calendário.

O Benfica leva 23 jogos oficiais em 2022/23, com 19 vitórias e quatro empates, 63 golos marcados e 16 sofridos, num arranque que já é o melhor dos últimos 44 anos quanto à invencibilidade. A equipa está bem e o treinador, Roger Schmidt, reconhece-o, mas rejeita que a felicidade seja o ponto-chave para que tudo esteja a correr bem. Há mais fatores no dia-a-dia, no seio do plantel.

«Penso que é muito importante estar feliz, não só no futebol, mas na vida em geral. Se gostas de estar no grupo, penso que podes estar ao teu melhor nível e penso que o sentimento de seres parte de uma equipa que está a dar tudo para alcançar vitórias e objetivos durante a época é a melhor forma de jogar ao melhor nível. A atmosfera na equipa é muito importante, mas a felicidade, só, não é suficiente», começou por dizer, na antevisão ao jogo da prova rainha, ante o Estoril.

«É o esforço que eles [jogadores] têm feito nos jogos, no dia-a-dia: sempre focados, concentrados e disciplinados, depois dos jogos recuperar da melhor forma para estar pronto para o próximo jogo e também os suplentes fazerem um bom trabalho entre jogos para estarem em forma para quando for o momento. No geral, na minha opinião, os jogadores estão bem, porque eles tentam sempre estar no máximo pelo clube, investem muito na equipa. Depois, no geral, quando ganhas, os jogadores estão mais felizes do que quando perdem. Penso que não é só a felicidade, é o pacote completo», concluiu.

Questionado, antes, sobre a felicidade, mas aquela que surge nos adeptos, e se é um ídolo para os benfiquistas, Schmidt recusou essa ideia, no sentido em que é preciso «alcançar algo» quanto a objetivos.

«Ainda estamos no início da época. Claro que o início no Benfica foi bom para todos nós, mas neste momento, não penso dessa forma [ser um ídolo]. Penso que temos de alcançar algo. O que estamos a fazer é desenvolver-nos, temos de continuar humildes e estar prontos para o próximo jogo. Claro que se continuarmos assim, podemos jogar uma época de topo, mas para mim, neste momento, nada está alcançado. É um pouco a minha mentalidade neste momento: fazer os adeptos felizes, gosto disso, é a nossa maior motivação, fazê-los felizes e orgulhosos, que eles sintam que damos tudo pelo clube. Vamos continuar, mas primeiro temos de alcançar alguma coisa», respondeu.

O Estoril-Benfica joga-se a partir das 20h45 de quarta-feira. Siga o jogo, ao minuto, no Maisfutebol.

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