Rescaldo a uma noite de pesadelo, em casa, ante o PSG. O defesa uruguaio foi expulso, quando o Barcelona ainda liderava a eliminatória
A eliminação do Barcelona da Liga dos Campeões não só deitou por terra a ambição de garantir presença no Mundial de Clubes de 2025, como expôs fissuras no seio do balneário «Culé».
Na reação à derrota caseira ante o PSG, por 1-4, o médio Gündogan revelou-se «dececionado» e apontou o dedo a Ronald Araújo, expulso ao cabo de 29 minutos, quando os catalães lideravam a eliminatória, por 4-2 (1-0).
«Demos a eliminatória ao PSG. E da maneira mais fácil. Nestes momentos cruciais, deves ter a certeza se vais à bola. Há lances em que prefiro sofrer golo, ou permitir uma situação de um para um. Ou até dar ao guarda-redes a oportunidade de travar o remate. Ver um cartão vermelho tão cedo no jogo é decisivo. Treinamos estas situações e cada um deve dar o passo em frente. Agora é tarde demais», argumentou, quando questionado pela CBS sobre a abordagem do central uruguaio no lance que culminou com a expulsão.
Entretanto, esta quarta-feira, o defesa Koundé recorreu às redes sociais para apontar às responsabilidades do grupo.
«Uma desilusão muito grande por não nos qualificarmos para as meias-finais, quando tínhamos tudo para o conseguir. Ganhamos e perdemos como equipa, sempre», escreveu o francês, apoiado nos comentários por Marcos Alonso, Sergi Roberto e Vitor Roque.
Ainda que não seja uma resposta direta a Gündogan, ficam claras as diferentes perspetivas no balneário do Barcelona.
Os comandados de Xavi visitam o líder Real Madrid na noite de domingo (20h). Os catalães são segundos da La Liga, com menos oito pontos para os «Merengues».