Quantidade de água subiu em 11 bacias hidrográficas e desceu em uma em janeiro

Agência Lusa , AM
2 fev, 10:05
Vista aérea do Alqueva. O projeto foi aprovado em 1975 e as obras começaram em 1976. Mas pararam, arrastando o projeto durante décadas. Em 1994, um grupo de jovens socialistas pintou na parede da obra uma frase que ficaria célebre: "Construam-me, porra". A barragem seria inaugurada em 2004. (Imagem TVI).

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira

A quantidade de água armazenada subiu em janeiro em 11 bacias hidrográficas e desceu em uma comparativamente ao último dia do mês anterior, de acordo com os dados do Sistema Nacional de Informação dos Recursos Hídricos (SNIRH).

Os armazenamentos de janeiro de 2024 por bacia hidrográfica apresentaram-se em geral superiores às médias de armazenamento de janeiro (1990/91 a 2022/23), exceto nas bacias do Sado, Mira, Ribeiras do Algarve e Arade.

No final do mês de janeiro, a bacia do Barlavento continuava a ser a que tinha a menor quantidade de água, apenas 9,4%, quando a média é de 68,4%.

Das 60 albufeiras monitorizadas, 26 apresentavam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e outras 12 inferiores a 40%.

Segundo os dados do SNIRH disponíveis hoje, com menor disponibilidade de água estavam no final de janeiro as bacias do Barlavento (9,4%), Arade (28,1%), Mira (32,4%) e Sado (55,3%).

A bacia do Cávado era a que apresentava maior volume de água, com 88,9% da sua capacidade, seguida da do Tejo (86,5%), Douro (82,9%), Guadiana (81,2%), Lima (78,9%), Oeste (78,1%), Ave (77%) e Mondego (72,8%).

A cada bacia hidrográfica pode corresponder mais do que uma albufeira.

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