Número de ataques registado pelas autoridades britânicas aumentou nos últimos cinco anos
Uma menina de cinco anos sofreu ferimentos "significativos" no rosto depois de ser atacada por um cão à porta de uma loja em Norton, condado de Durham, Inglaterra. O animal foi apreendido, apontou a polícia de Cleveland, que continua a investigar o incidente.
O ataque ocorreu no sábado e, segundo a polícia, o tutor do animal permaneceu no local e cooperou com as autoridades.
"Agentes comparecerem no local minutos depois do alerta e prestaram assistência médica à menina enquanto aguardavam a ambulância", explicou um porta-voz da polícia, acrescentando que "a menina sofreu lesões significativas no rosto e está a receber tratamento médico".
As autoridades anunciaram que estão a investigar o que se passou e deixaram um pedido à população: "Pedimos educadamente às pessoas para não publicarem fotos do incidente e para que evitem especular nas redes sociais enquanto os agentes continuam a investigar".
Segundo uma investigação da BBC, citada pelo Guardian, o número de ataques registados pela polícia em Inglaterra e Gales aumentou 37,5% nos últimos cinco anos.
A pandemia pode estar por trás do aumento do número de ataques, uma vez que se notam desvios de comportamento nos cães, que não conseguiram fazer o seu processo de socialização, explicou ao Guardian o vice-chefe da polícia, Robert Carden, que lidera um grupo de trabalho dedicado aos cães perigosos: "Os centros de acolhimento estão a ver um aumento de cães com problemas comportamentais a serem entregues. É difícil saber as razões para isso, mas esse facto pode ser atribuído a cães adquiridos durante a quarentena, que perderam a socialização e se tornaram demasiado complicados de lidar na idade adulta".