Adepto revela como conseguiu ir ao relvado festejar o título da Argentina

22 dez 2022, 12:31
O dia mais feliz de Nocilás Alessandro (Instagram)

Nicolás Alessandro viveu um dos dias mais felizes da sua vida na final em que a Argentina bateu a França

Nicolás Alessandro, adepto argentino de Suipacha, acompanhou o Campeonato do Mundo de uma forma privilegiada, na sequência de uma série de acasos que lhe permitiram acabar a conquista do título no meio do relvado do Estádio Lusail, junto dos jogadores e com a taça na mão.

A história é contada pela TyC Sports, com o feliz Nicolás a chegar a Doha para assistir ao jogo da Argentina com o México, já depois da entrada em falso dos argentinos, que tinham sido surpreendidos pela Arábia Saudita no primeiro jogo. «Não consegui bilhetes para viajar mais cedo e, além disso, tinha compromissos de trabalho. Fui para o estádio a partir do segundo jogo até à final. Fui e voltei invicto», começa por contar o próprio.

Logo no primeiro jogo com o México, Nicolás ficou surpreendido com o lugar que lhe foi atribuído. «Passei todo o Mundial com bilhetes que me colocaram mesmo ao lado do setor que estava destinado às famílias dos jogadores. São pessoas como nós, muitos do interior, todos boa gente», destacou.

A verdade é que a proximidade permitiu a Nicolás ganhar confiança com alguns familiares dos jogadores. Uma confiança que passou a intimidade e até alguma superstição. «Começámos a criar vínculos, conexões», prossegue Nicolás, contando que o grupo, a cada jogo que passava, por uma questão de sorte, fazia questão de repetir os mesmos gestos. «Os golos eram comemorados com o pai de Cuti Romero. Cada vez que havia uma penálti, a favor ou contra, juntávamo-nos ao irmão de Nahuel Molina e abraçávamo-nos. Cumprimentava as irmãs do Cuti com os punhos cerrados e fomos ganhando confiança até à final. Sentíamos todos que essas pequenas coisas nos davam sorte. Isso e manter os mesmos lugares. Fomos cumprindo», acrescentou.

Quando chegou o jogo com a Polónia, Nicolás já era íntimo de boa parte dos familiares dos jogadores, mas a grande surpresa chegou mesmo na final com a França. Mal acabou o jogo, os familiares dos jogadores começaram a descer das bancadas para o relvado e Nicolás foi atrás deles. «O irmão de Nahuel disse a um dos seguranças que éramos os dois irmãos do Molina. O segurança desconfiou e estava a tentar afastar-me do grupo, mas depois apareceu o irmão de Guido Rodríguez e salvou-me. “É o meu irmão”, disse. O segurança continuou desconfiado, mas apareceu também a mãe do Guido abraçou-nos aos dois e disse que éramos filhos dela. A partir daí pude estar à vontade no relvado», contou.

Nicolás juntou-se à festa e foi colecionado selfies com Messi, Enzo Fernández, Dibu, Otamendi, Dybala, Kun Aguero e até Scaloni, como está bem documentado na sua página de Instagram. No meio da festa, até lhe passaram o troféu para as mãos. «Agora já sei quanto pesa», escreveu.

Mas um dos seus principais «prémios» da noite foi uma fotografia com Antonela, a mulher de Messi. «Quando lhe perdi a foto ela estava com as botas do Messi nas mãos e perguntou-me, o que faço a isto, a quem as dou? Respondi-lhe para as dar a alguém de confiança. Eram as botas do 10 campeão do Mundo!», destacou ainda.

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