GUERRA AO MINUTO | Putin sugere nova produção de mísseis em resposta aos EUA
O que está a acontecer
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Ucrânia, EUA e Israel negoceiam envio de até oito sistemas Patriot para Kiev
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Ucrânia celebra acordos de segurança com a Lituânia e a Estónia
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Kiev anuncia entrega de defesas antiaéreas e mísseis pelos EUA e oito países europeus
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Dezenas de países condenam na ONU envio de armas norte-coreanas para Rússia
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Zelensky afirma que está a trabalhar num plano para colocar fim à guerra
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UE desembolsa quase 1,9 mil ME do mecanismo de apoio a Kiev
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Kremlin afirma que as perspectivas das relações UE-Rússia são más após as nomeações de von der Leyen e Kallas
Leopard, drones e blindados. Como Portugal vai continuar a ajudar a Ucrânia
Montenegro diz que Portugal dá uma ajuda "multifacetada", confirmando o valor de mais de 250 milhões de euros na totalidade, desde o início de 2022.
Neste acordo são 126 milhões de euros, entre contribuições em espécie e financeiras, num plano bilateral e multilateral, também pela União Europeia e a NATO.
"Entregámos até ao momento mais de mil toneladas de material militar, incluindo Leopard2, drones, veículos blindados M113 e blindados M577", referiu, admitindo que há necessidades do povo e do exército ucraniano.
Adicionalmente Portugal vai ainda continuar a ajudar no treino de pilotos para a utilização de caças F-16.
Siga ao minuto:
"As novas lideranças da União Europeia são claramente mais favoráveis à Ucrânia"
Jorge Silva Carvalho, especialista em Assuntos de Informações e Defesa, analisa o debate entre Donald Trump e Joe Biden para as presidenciais norte-americanas e o impacto que os resultados destas eleições podem vir a ter para a Ucrânia.
Por outro lado, o especialista analisa ainda os nomes escolhidos para ocupar os altos cargos da União Europeia, assinalando que as três figuras eleitas - entre as quais, António Costa - são "claramente mais favoráveis à posição ucraniana".
Rússia ameaça com contramedidas devido a exercícios nipónicos com países da NATO
A Rússia manifestou hoje a sua insatisfação e alertou o Japão para contramedidas devido aos planos nipónicos de realizar exercícios militares perto da fronteira russa e que contarão também com Espanha, França e Alemanha.
10 civis voltaram do cativeiro na Rússia e Bielorrússia
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky revelou esta sexta-feira que 10 pessoas, todas civis, foram libertadas do cativeiro em que se encontravam na Rússia e na aliada Bielorrússia.
Neste grupo incluem-se dois padres e dois civis que foram feitos reféns ainda antes da invasão russa de fevereiro de 2022.
"Estamos a uma linhazinha da entrada direta da NATO" no conflito na Ucrânia
A Ucrânia diz ter destruído o centro de comunicações especial russo na Crimeia, descrevendo-o como um componente militar valioso para a comunicação e navegação por satélite das forças russas. O coronel Carlos Mendes Dias analisa o impacto deste ataque, admitindo que possam surgir “algumas consequências na navegação via satélite dos próprios militares no terreno”.
Kiev anuncia entrega de defesas antiaéreas e mísseis pelos EUA e oito países europeus
O primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmigal, anunciou hoje que os Estados Unidos e oito países europeus estão dispostos a entregar em breve novos sistemas de defesa antiaérea, para além de mísseis Patriot e NASAMS.
“Os parceiros internacionais escutaram-nos. Convencemo-los de que fortalecer a defesa aérea da Ucrânia é a primeira prioridade”, indicou, citado pelos ‘media’ ucranianos.
De acordo com Shmigal, a Itália vai enviar o seu segundo sistema SAMP-T, capaz de intercetar mísseis balísticos, enquanto a Alemanha disponibilizará veículos blindados antiaéreos Gepard e mísseis teleguiados IRIS-T.
Shmigal precisou que os mísseis Patriot chegarão em maior quantidade devido à entrega de países como os Estados Unidos, Alemanha, Roménia, Dinamarca, Países Baixos, Espanha e Noruega. Assinalou ainda que a Súecia enviará à Ucrânia dois aviões de vigilância por radar.
“Vai permitir detetar objetivos aéreos incluindo de território inimigo, e prepararmo-nos melhor para repelir os ataques”, susteve.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais, que também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.
Putin sugere nova produção de mísseis em resposta aos EUA
O Presidente russo, Vladimir Putin, sugeriu hoje a necessidade de restaurar a produção de mísseis de curto e médio alcance em resposta às medidas tomadas pelos Estados Unidos.
“Aparentemente, temos de começar a produzir estes sistemas de ataque e depois, com base na situação real, decidir onde os implantar, se isso for necessário para garantir a nossa segurança”, disse o líder do Kremlin numa reunião com membros do Conselho de Segurança.
Putin acrescentou que há alguns anos Washington retirou-se sob um “pretexto fabricado” do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário para a eliminação de mísseis de curto e médio alcance.
“Anunciámos em 2019 que não produziríamos estes mísseis e não os implantaríamos se os Estados Unidos não o fizessem noutras regiões”, disse o Presidente russo.
Ao mesmo tempo, “hoje sabe-se que os Estados Unidos não só produzem estes sistemas de mísseis, como já os trouxeram para a Europa para exercícios”, afirmou, num contexto de tensões crescentes entre Moscovo e Washington e os aliados da NATO devido à invasão russa da Ucrânia.
“Temos de reagir a isto e tomar uma decisão sobre como vamos proceder nesta situação”, insistiu.
Em maio passado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo já tinha avisado que Moscovo poderia reforçar o seu programa de mísseis de curto e médio alcance em resposta às “ações cada vez mais agressivas da NATO”.
Lusa
Dezenas de países condenam na ONU envio de armas norte-coreanas para Rússia
Um grupo de 48 países, incluindo Portugal, condenou hoje numa declaração conjunta na ONU “as transferências ilegais de armas da Coreia do Norte para a Rússia, que ajudaram significativamente" Moscovo a conduzir a sua guerra contra a Ucrânia.
A declaração, lida pelo vice-embaixador norte-americano, Robert Woods, salienta que esta transferência de “mísseis balísticos e outras munições” representa uma violação de pelo menos três resoluções do Conselho de Segurança concebidas no âmbito do regime de sanções contra a Coreia do Norte, principalmente pelo desenvolvimento do seu programa nuclear.
No entanto, a última resolução a este respeito é datada de 2016. Desde então, a Rússia tem demonstrado clara relutância em continuar com as sanções ao regime de Pyongyang, posição que também partilha com a China, enfraquecendo a posição do Conselho de Segurança.
Nesse sentido, em março passado a Rússia vetou no Conselho a renovação do mandato do comité de peritos que analisa regularmente as sanções contra o país asiático, tornando-o inoperante e "privando a ONU de informações críticas que ajudam os Estados-membros a implementar as obrigações do Conselho de Segurança", indica a declaração de hoje.
O texto recorda que Moscovo e Pyongyang assinaram na semana passada um acordo estratégico que abre a porta a uma maior cooperação militar e, à luz disso, esse grupo de países manifestou-se hoje "seriamente preocupado com as consequências de segurança para a Europa, a Península Coreana, a região Indo-Pacífico e o mundo inteiro".
Por esta razão, os 48 signatários (a que se juntaram a União Europeia) pediram ao Conselho "que assuma as suas responsabilidades (para) combater as ameaças norte-coreanas à paz e segurança internacionais".
Entre os signatários não existe um único Estado africano e há apenas um Estado latino-americano (Argentina). Entre os asiáticos, apenas a Coreia do Sul e o Japão o assinaram, sendo os restantes os Estados Unidos, os países da União Europeia e os seus aliados habituais - Austrália, Canadá, Nova Zelândia e pequenos estados pacíficos.
A guerra foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022.
Kiev tem recebido apoio financeiro e em armamento dos aliados ocidentais, incluindo de países da NATO (sigla em inglês da Organização do Tratado do Atlântico Norte), de que Portugal é um dos 32 membros.
Os aliados de Kiev têm igualmente imposto sanções à Rússia para tentar diminuir a capacidade russa de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
Zelensky afirma que está a trabalhar num plano para colocar fim à guerra
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse hoje que está a trabalhar num novo plano para pôr fim à guerra na Ucrânia, ao mesmo tempo que continua a fortalecer-se militarmente para obrigar a Rússia a aceitar uma “paz justa”.
“É muito importante para nós mostrarmos um plano para acabar com a guerra que seja apoiado pela maioria [dos países] do mundo, é isso que estamos a fazer diplomaticamente”, afirmou o líder ucraniano durante uma conferência de imprensa em Kiev, ao lado da sua homóloga eslovena, Natasha Pirc Musar.
“Não queremos prolongar esta guerra e devemos alcançar uma paz justa o mais rapidamente possível”, acrescentou.
Mas Volodymyr Zelensky também insistiu no facto de que o seu país deve, ao mesmo tempo, fortalecer a sua indústria militar, porque “a Rússia só entende a força e apenas respeita os fortes”.
“São duas coisas em paralelo: ser forte no campo de batalha e desenvolver um plano, um plano claro e detalhado, que estará pronto este ano”, sustentou.
A Ucrânia já propôs um plano de paz de 10 pontos, apoiado pelo Ocidente, em 2022, ano da sua invasão pela Rússia, envolvendo a retirada incondicional das forças russas do território ucraniano.
Uma cimeira de paz também teve lugar na Suíça, em meados de junho, por iniciativa da Ucrânia, da qual a Rússia foi excluída. Dezenas de países apoiaram os esforços de Kiev, mas várias potências relevantes abstiveram-se e outras, lideradas pela China, não compareceram.
Zelensky disse ainda na quinta-feira em Bruxelas que o plano em que a Ucrânia está a trabalhar, com os seus parceiros, terá de ser apresentado numa segunda cimeira e Kiev indicou que a Rússia poderia ser convidada.
“Temos muitos feridos e mortos no campo de batalha e entre os civis. É por isso que não queremos que a guerra dure anos, e é por isso que estamos a preparar este plano em conjunto, para o colocar em cima da mesa durante uma segunda cimeira de paz”, afirmou.
O Presidente russo, Vladimir Putin, apresentou a sua própria solução para o conflito, que implica que a Ucrânia cedesse cinco regiões orientais e meridionais e renunciasse à adesão à NATO, tratando-se, na prática, de uma proposta de capitulação rejeitada por Kiev e pelo Ocidente.
UE desembolsa quase 1,9 mil ME do mecanismo de apoio a Kiev
A União Europeia (UE) desembolsou hoje quase 1,9 mil milhões de euros de pré-financiamento a Kiev ao abrigo do Mecanismo em favor da Ucrânia, divulgou hoje Comissão Europeia em comunicado.
Este montante eleva para 7,9 mil milhões de euros o apoio total da UE já transferido para a Ucrânia desde que o mecanismo se tornou operacional em março.
O novo financiamento, segundo o comunicado, apoiará a estabilidade macrofinanceira da Ucrânia, à medida que este país adota reformas estruturais críticas a longo prazo no âmbito do plano de reforma e crescimento da Ucrânia para os próximos quatro anos, que foi objeto de uma avaliação positiva por parte da Comissão e do Conselho da UE.
O pré-financiamento de hoje representa a antecipação de 7% do apoio ao empréstimo ao país ao abrigo do mecanismo de apoio para apoiar a execução do Plano Ucrânia.
O plano estabelece reformas e investimentos que podem estimular o crescimento económico sustentável e atrair investimentos, ampliando o potencial de crescimento do país a médio e longo prazo.
Os pagamentos trimestrais ao abrigo do Mecanismo de Apoio à Ucrânia passarão a ser efetuados na condição de Kiev cumprir os requisitos previamente acordados.
Bielorrússia reforça a sua fronteira com a Ucrânia após incidente de segurança
O serviço de fronteiras bielorrusso e o Ministério da Defesa do país estão a tomar medidas para reforçar ainda mais a fronteira bielorrussa com a Ucrânia, na sequência de um incidente de segurança. O serviço de fronteiras bielorrusso abateu na quarta-feira um avião que cruzou ilegalmente a partir da Ucrânia para recolher informações sobre a infraestrutura da fronteira bielorrussa.
Kremlin afirma que as perspectivas das relações UE-Rússia são más após as nomeações de von der Leyen e Kallas
O Kremlin afirmou que as perspetivas para os laços entre a UE e a Rússia são más, depois dos líderes da UE terem nomeado Ursula von der Leyen para mais um mandato como Presidente da Comissão Europeia e escolhido Kaja Kallas, da Estónia, como o próximo chefe da política externa da UE.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse ainda que a decisão do bloco de nomear von der Leyen para outro mandato não mudaria nada, uma vez que esta não era a favor da normalização dos laços da UE com a Rússia.
Sobre a escolha de Kallas para chefe da política externa da UE, Peskov disse que ela era conhecida pelas suas declarações anti-russas e não tinha mostrado qualquer inclinação para a diplomacia.
Rússia ordena ação contra drones norte-americanos no Mar Negro
O ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, ordenou que sejam tomadas medidas em resposta ao aumento da atividade de drones dos EUA sobre o Mar Negro, informou a agência de notícias RIA esta sexta-feira.
Drone ucraniano ataca depósito de combustível na região russa de Tambov
O governador da região russa de Tambov informou que ocorreu um incêndio num depósito de combustível por causa de um ataque de drone. De acordo com a mesma fonte, não houve feridos.
Ministério da Defesa russo fala em “isco de confronto direto entre a NATO e a Rússia”
O Ministério da Defesa russo emitiu um comunicado onde diz que a Rússia notou um aumento na atividade de drones norte-americanos na região. Segundo o ministério, realizavam reconhecimento e procuravam informações de alvos para armas ocidentais de alta precisão usadas pela Ucrânia para atacar instalações russas.
“Isto demonstra o crescente envolvimento dos Estados Unidos e dos países da NATO no conflito na Ucrânia, ao lado do regime de Kiev”, afirma a nota. “Tais voos aumentam a probabilidade de incidentes no espaço aéreo com aeronaves russas, o que aumenta o risco de um confronto direto entre a aliança (NATO) e a Federação Russa”.
O ministério acrescentou que os países da NATO seriam responsáveis por qualquer incidente.
Zelensky assinala Constituição e destaca papel das Forças Armadas
O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, assinalou hoje o Dia da Constituição da Ucrânia e destacou o artigo 17 sobre a proteção da integridade territorial e que envolve as Forças Armadas.
"Milhões de ucranianos demonstram o compromisso com ele (artigo 17) todos os dias", afirmou Zelensky em declarações gravadas na estação ferroviária de Lviv, na região ocidental da Ucrânia, após o regresso de Bruxelas onde participou no Conselho Europeu de quinta-feira.
Volodimyr Zelensky agradeceu em Bruxelas aos líderes do bloco europeu a abertura de negociações com vista à adesão da Ucrânia à União Europeia.
Hoje, no âmbito das declarações proferidas sobre o 28.º ano da Constituição (aprovada em 1996), Zelensky referiu-se também "à decisão histórica" da União Europeia sobre a Ucrânia.
"Estamos agora a fazer o nosso caminho na Europa. Em todos os sentidos. Toda a Ucrânia embarcou nesta difícil viagem. Conseguiu-se muito, mas, pela frente, ainda falta muito. Não podemos parar, nem desviar-nos para caminhos errados. Temos de alcançar o nosso destino", acrescentou o chefe de Estado ucraniano.
Zelensky disse ainda que a integração plena na União Europeia é um objetivo partilhado pelas "diferentes gerações de ucranianos que lutaram por uma Ucrânia independente e europeia".
O dirigente frisou que a Constituição ucraniana "concentra-se no ser humano" e acrescentou que a "resistência" da Ucrânia face à invasão da Rússia não é "uma simples questão relacionada com territórios e soberania", mas, também, de "direitos humanos".
UE diz que processo de adesão da Geórgia está paralisado devido a ‘leis russas’
O processo de adesão da Geórgia foi interrompido após a adoção por Tiblíssi de leis semelhantes às existentes na Rússia que não cumprem as normas democráticas europeias, indicou a União Europeia (UE).
Reunidos numa cimeira em Bruxelas, os chefes de Estado e de Governo europeus apelaram “às autoridades georgianas para que esclareçam as suas intenções, invertendo o curso atual das suas ações, o que põe em perigo o caminho em direção à UE, conduzindo de facto à suspensão do processo de adesão".
Nas conclusões aprovadas no final da cimeira, realizada em Bruxelas, os líderes manifestaram “a sua profunda preocupação com os recentes acontecimentos na Geórgia”.
“Em particular, a lei aprovada sobre a transparência da influência estrangeira representa um retrocesso no que diz respeito aos passos estabelecidos na recomendação da Comissão sobre o estatuto de candidato” à adesão, afirmaram.
Os líderes da UE apelaram ao fim dos “crescentes atos de intimidação, ameaças e ataques físicos” contra representantes da sociedade civil, líderes políticos, ativistas civis e jornalistas na Geórgia.
As conclusões lembraram ainda que o respeito pelos valores e princípios em que assenta a União Europeia é “essencial para qualquer país que aspire a tornar-se membro”.
Costa vai ter impacto na guerra da Ucrânia? "O que interessa não são as pessoas", afirma Agostinho Costa
Agostinho Costa lembra que a guerra na Ucrânia caminha já para os três anos, afirmando que a mudança de lideranças na União Europeia pouco importa para o desenvolvimento do conflito.
Kaja aponta "guerra na Europa" como principal desafio à frente da diplomacia
"O que acontecer no debate entre Trump e Biden pode alterar radicalmente" o apoio à Ucrânia
Azeredo Lopes analisa o acordo de segurança firmado esta quinta-feira em Bruxelas entre o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e os líderes da União Europeia. Para o comentador, este é um acordo mais “simbólico” e “político” do que de relevo para a ajuda a Kiev.
O especialista analisa ainda a forma como os resultados das presidenciais norte-americanas, que decorrem em novembro deste ano, podem afetar os apoios à Ucrânia.