Costa assinala 50 anos da independência da Guiné-Bissau esperando “aprofundar cooperação”

Agência Lusa
24 set 2023, 09:54
António Costa (Lusa)

A proclamação da independência da Guiné-Bissau, em 24 de setembro de 1973, “foi um passo decisivo para o fim do colonialismo e também para a queda da ditadura em Portugal”, diz o primeiro-ministro

O primeiro-ministro português saudou este domingo os guineenses, no dia em que se assinalam os 50 anos da independência da Guiné-Bissau, fazendo votos de que os dois países possam “aprofundar a cooperação a bem do desenvolvimento” dos seus povos.

Numa mensagem na rede social X (antigo Twitter), António Costa saudou “calorosa e fraternalmente os guineenses e as autoridades democraticamente eleitas da Guiné-Bissau, no dia em que se assinalam os 50 anos da sua independência”.

O chefe do executivo português destacou que a proclamação da independência da Guiné-Bissau, em 24 de setembro de 1973, “foi um passo decisivo para o fim do colonialismo e também para a queda da ditadura em Portugal”.

“Faço votos que Portugal e a Guiné-Bissau prossigam o trabalho para aprofundar a cooperação a bem do desenvolvimento dos nossos povos”, lê-se na mensagem.

O presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, também assinalou a efeméride, numa mensagem na rede social X, destacando que, apesar de a independência ter sido proclamada em 1973, “Portugal só a reconheceria um ano depois”.

“Foi a revolução de Abril de 1974 que abriu a porta ao reconhecimento da autodeterminação dos povos das ex-colónias portuguesas. Também por isto, viva o 25 de Abril!”, refere Santos Silva.

A 23 de setembro de 1973 decorreu, no Boé, a primeira Assembleia Nacional Popular e um dia depois foi proclamada unilateralmente a independência da Guiné-Bissau, resultado da luta armada liderada por Amílcar Cabral, assassinado em janeiro do mesmo ano, na Guiné-Conacri.

O país foi o primeiro das ex-colónias portuguesas a assumir-se como um estado soberano, embora Portugal só tenha reconhecido a independência um ano depois, a 10 de setembro de 1974, alguns meses após o 25 de Abril.

Apesar de se estar a celebrar já este fim de semana o aniversário da independência na Guiné-Bissau, as comemorações oficiais dos 50 anos estão programadas para 16 de novembro, depois da época das chuvas, com convidados de vários países, nomeadamente o Presidente da República e o primeiro-ministro portugueses.

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