Chega diz que Costa mostrou "incapacidade" de se responsabilizar por problemas

Agência Lusa , DCT
25 dez 2021, 23:33
André Ventura, líder do Chega

O presidente e deputado único do Chega referiu também que a mensagem este sábado transmitida pelo chefe de Governo “segue o padrão de todas as outras que tem transmitido ao país: ainda falta trabalho por fazer, ainda há muitos problemas, ainda há muitas batalhas a travar”

O presidente do Chega defendeu este sábado que a mensagem de Natal do primeiro-ministro não traz “nada de novo” e demonstrou uma “incapacidade” de António Costa se responsabilizar pelos problemas do país, além de “esquizofrenia política”.

Estas duas características marcam a mensagem de Natal de António Costa, a incapacidade de se auto responsabilizar e perceber que os erros que o seu Governo cometeu estão a gerar aos portugueses os problemas que hoje estamos a viver, e a esquizofrenia política de não perceber que tudo o que está em seu redor, que todos os grandes dramas que estamos a viver hoje, têm também o seu cunho e a sua mão enquanto primeiro-ministro”, afirmou André Ventura.

Num vídeo enviado às redações, o líder do Chega criticou também que “o Governo de António Costa foi responsável pelo desastre” dos setores que elogiou e “vem agora saudá-los como se o seu esforço tivesse sido também acompanhado pelo esforço do Governo”.

O presidente e deputado único do Chega referiu também que a mensagem este sábado transmitida pelo chefe de Governo “segue o padrão de todas as outras que tem transmitido ao país: ainda falta trabalho por fazer, ainda há muitos problemas, ainda há muitas batalhas a travar”.

Mas, diz António Costa, ainda é ele o melhor para o fazer. Nada de novo, nenhum sentimento de esperança”, criticou.

Apontando que registou “o mesmo tom, habitual, de sempre, de derrota e de fatalismo do senhor primeiro-ministro”, André Ventura disse que foi “a mensagem permanente de que o combate contra a pandemia não está travado, que gostava de ter feito mais, mas não foi possível, de que ainda não vamos ter o tempo que esperávamos nem o Natal que esperávamos”.

É aquele discurso do género a culpa não é minha, a culpa é das circunstâncias e dos outros”, apontou também.

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