Polícias em protesto cantam hino nacional à ministra da Coesão na Figueira da Foz

Agência Lusa , PP
27 jan, 19:21
Ana Abrunhosa (Manuel de Almeida/Lusa)

Protesto, que juntou agentes da PSP, militares da GNR e elementos do corpo da Guarda Prisional, todos à civil e exibindo duas bandeiras nacionais, decorreu sem qualquer incidente

Cerca de 30 elementos das forças de segurança cantaram hoje o hino nacional à ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, em frente ao local onde decorre o congresso da Associação Nacional de Freguesias (Anafre), na Figueira da Foz.

O protesto, que juntou agentes da PSP, militares da GNR e elementos do corpo da Guarda Prisional, todos à civil e exibindo duas bandeiras nacionais, decorreu sem qualquer incidente, tendo a ministra trocado algumas palavras com os manifestantes após o hino nacional.

“É um momento de reivindicação legítima, fui cumprimentá-los e fui ouvi-los, também, pelo respeito que temos pelo trabalho que eles têm. Nesta fase do Governo podemos ouvir, podemos ficar sensibilizados, não podemos, nesta fase, decidir, e foi o que fiz”, disse à agência Lusa Ana Abrunhosa.

A ministra, que vai presidir à sessão de encerramento do congresso da Anafre, disse ainda ter prestado a sua solidariedade aos manifestantes.

“Eu própria sou filha de um [agente da] PSP, portanto sei bem o que é a vida destas forças de segurança”, declarou.

Do lado dos manifestantes, a guarda prisional Cláudia Gomes disse que o protesto de hoje se enquadra nas manifestações de agentes das forças de segurança por melhores condições salariais, que têm ocorrido em vários locais do país.

“Aquilo que nós pretendemos é ter um ordenado digno, um ordenado base digno, naquilo que fazemos, nas funções que temos. Quer sejam os guardas prisionais, a PSP ou a GNR”, argumentou.

“Viemos cantar o hino, estamos aqui um grupo de amigos das várias forças e serviços de segurança e é uma confraternização”, alegou Cláudia Gomes.

Segundo a guarda prisional, aquilo que o que os elementos das forças de segurança necessitam é que o Governo negoceie com os polícias lhes dê “aquilo que é devido”.

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