“Processos de salvamento estão a ser feitos pelos civis”, pois “equipas locais de socorro também podem estar afetadas”
Francisco Rocha, diretor da Escola Portuguesa de Salvamento, explica que as equipas locais estão a tentar chegar às “possíveis vítima”, mas que, de momento, “os processos de salvamento estão a ser feitos pelos civis”, pois as equipas de socorro marroquinas ainda não tiveram a oportunidade de se organizar, o que diz que é normal em sismos de grandes dimensões.
Numa situação destas, adianta, “temos de compreender que as equipas locais de socorro também podem estar afetadas”, o que atrasa a sua prontidão, que também fica comprometida pela destruição e pelo facto de as estradas estarem obstruídas.
“Sabemos que cerca de 80% das vítimas neste tipo de situações estão a ser salvas pelos próprios populares e estes 80% são aquelas que são mais fáceis de retirar, que tem ligeiros destroços sobre elas”, explica.