Começar mal para acabar perfeito
O Gil Vicente venceu o Belenenses no Estádio do Restelo por 2-1 e apurou-se para a 4.ª eliminatória da Taça de Portugal.
A equipa minhota esteve mais de uma hora em desvantagem no marcador, mas uma segunda parte de bom nível permitiu-lhe recuperar de um início de jogo para esquecer.
Midana Sambú aproveitou uma falha de marcação para inaugurar o marcador para os lisboetas logo aos 2 minutos.
A perder, os gilistas assumiram a iniciativa do jogo e somaram ocasiões de golo, mas Guilherme Oliveira, habitual suplente, brilhou na baliza dos azuis.
Apesar das dificuldades evidentes para suster os ataques dos visitantes, o Belenenses não deixou de criar perigo, sobretudo em transições rápidas, e até podia ter ido para o intervalo com uma vantagem mais confortável. Chapi Romano, duas vezes, não conseguiu bater Vinícius Dias.
Na segunda parte, o Gil corrigiu as falhas defensivas e foi mais criterioso perante um adversário que teve mais dificuldades para chegar ao último terço.
Maxime teve nos pés o empate logo no regresso dos balneários, mas foi sobretudo após as entradas de Pedro Tiba e de Marlon que o conjunto de Vítor Campelos cresceu. Com eles, cresceram também Fujimoto e Roko Baturina.
O nipónico serviu o avançado croata para o empate aos 68 minutos e inverteram os papéis ao minuto 87 quando foi Fujimoto a decidir a eliminatória. Entre os dois golos, a equipa minhota desperdiçou uma grande penalidade: Murilo permitiu a defesa de Guilherme.
Depois de começar mal, o Gil Vicente terminou bem no Restelo e está na 4.ª eliminatória da Taça de Portugal. Com justiça.