Jesus: «Só podia haver um vencedor, o V. Guimarães fez o que pôde»

16 dez 2020, 23:28
Benfica-Vilafranquense

Benfica-Paços de Ferreira, 1-1, 4-1 gp (reportagem)

Jorge Jesus, treinador do Benfica, em declarações à Sport TV, depois do triunfo sobre o V. Guimarães no desempate por grandes penalidades (4-1), depois de um empara 1-1, no Estádio da Luz, em jogo da Taça da Liga:

[Foi uma vitória da paciência?]

- Não, não é o apuramento da paciência, é o apuramento da melhor equipa. Uma equipa que durante 90 minutos sofreu dois remates na baliza, fez 15 remate à baliza do Guimarães, sabendo que o Vitória é uma boa equipa, aliás, foi o Vitória que o ano passado eliminou o Benfica desta competição. Fomos uma equipa que tivemos várias oportunidades para fazer golo, durante 90 minutos jogamos na área do Guimarães. O Vitória, na primeira parte, na única vez que foi à nossa baliza fez um golo, mas o Benfica esteve sempre confiante e sereno. O Vitória defendeu com onze ou dez atrás da linha da bola, com muita qualidade, não é fácil jogar com qualidade posicional que o Benfica joga com tantos jogadores atrás da linha da bola. Sabia que íamos ter oportunidades para fazer golos, acabou por surgir uma grande penalidade. Tivemos mais oportunidades para fazer, não fizemos, mas só podia sair daqui um vencedor: era o Benfica. O Guimarães fez o que pôde. Foi obrigado a jogar todo dentro da sua área. O Benfica obriga os adversários a ter que defender. O keeper deles esteve bem, fez algumas defesas. O Benfica foi melhor nas grandes penalidades, foi melhor no jogo. O Benfica foi comandante do jogo, mas o futebol é isto. É o único desporto coletivo em que podes criar quinze oportunidades e não fazer golos e o adversário fazer uma e ganhar o jogo. Estamos muito confiantes e acreditamos sempre. Ao intervalo disse aos jogadores que mais uma vez demos um de avanço, mas acabámos por vencer.

[O que pediu a Pizzi quando entrou?]

- Tenho de começar a jogar com o que estou a ver no jogo. As substituições foram melhorando as capacidades ofensivas da equipa. Tenho de ver onde está o adversário. Reparem que acabámos o jogo com cinco avançados, o único médio que tínhamos, e não é defensivo, era o Adel. Joguei com as pedras todas. O Gonçalo Ramos também ia entrar, mas já não foi preciso. Tento fazer tudo para ajudar os jogadores.

[O sorteio da Taça de Portugal ditou uma visita à Reboleira]

- Claro que é especial. Toda a gente sabe que é a terra onde eu nasci, o meu cube do coração. Foi aí que me fiz jogador e treinador, portanto, é um sentimento muito forte. Depois do Estrela ter passado ao longo destes anos fora do contexto futebolístico está novamente a aparecer. Fico muito feliz por voltar à minha terra, à Amadora, e ao clube do meu coração.

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