Amorim: «Não entrámos com a velocidade certa, mas foram poucos minutos»

David Marques , Estádio José Alvalade, Lisboa
9 jan, 22:16

Taça: Sporting-Tondela, 4-0 (reportagem)

Ruben Amorim, treinador do Sporting, em declarações aos jornalistas após o jogo com o Tondela para a Taça de Portugal:

[Sobre o jogo]

«Não entrámos com a velocidade certa e a primeira oportunidade é do Tondela, mas foram poucos minutos. Depois acertámos e tivemos logo uma grande oportunidade com o Paulinho. A partir daí desenvolvemos o nosso jogo, com boas combinações, mas mesmo assim acho que podíamos ter posto uma velocidade diferente no jogo. Chegámos à vantagem, três golos e depois na segunda parte foi gerir para o que vem aí. Gerir tempo de jogadores, o Seba Coates entrou ao minuto que tinha de entrar e depois desenrolou-se o jogo sem grande intensidade até ao fim. Mas foi um jogo competente em que o grande objetivo era ganhar e conseguimos conjugar certas coisas para o futuro.»

[Mais uma goleada do Sporting, que tem um ataque com muitos mais golos comparativamente com os rivais Benfica e FC Porto. O segredo é sobretudo Gyökeres?]

«Também temos de olhar para o que foi o calendário. Marcámos também muitos golos ao Dumiense, que é uma equipa do Campeonato de Portugal e isso também ajuda. Temos também de olhar para os adversários dessas equipas. É verdade que temos feito golo. Deve-se, ao Gyökeres, ao Pote, ao Paulinho, ao Trincão, ao Marcus [Edwards]. São jogadores de talento e as rotinas também vão ajudando. É tudo junto: um calendário que ajudou às vezes, com jogos em casa contra equipas mais acessíveis, e a qualidade dos jogadores que faz a diferença como se viu neste encontro. As suas combinações, as rotações, o facto de o Dani [Bragança] adivinhar um lance em que querem sair a jogar e nós temos melhorado muito nessa capacidade. Somos mais fortes com o Viktor [Gyökeres] na profundidade e isso dá-nos também uma dinâmica extra.

[Bragança saiu com algumas queixas. Que impacto pode isso ter no meio-campo do Sporting, já que Morita está na seleção?]

«O Dani sentiu um toque num pé, mas não me parece que seja nada de mais. Se fosse algo grave, diria que era um problema, porque não temos assim tantos jogadores para aquela posição. Mas ele está bem e temos de continuar assim, porque não temos um plantel tão grande e vem aí uma sequência de jogos importantes.»

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