«A maior parte dos clubes tem o foco nas equipas onde trabalho»

19 ago 2016, 16:58

Jorge Jesus fala sobre o assédio a jogadores do Sporting e diz estar habituado há muitos anos às contingências do mercado. Admite que situação pode mexer com jogadores, mas garante: «Eu estou cá para os equilibrar»

Jorge Jesus confessou estar desejoso pelo fecho do mercado para saber com que jogadores vai poder contar para atacar o título que escapa aos leões há 14 anos. «Claro que estou ansioso! É normal que eu queira que o dia 31 de agosto chegue depressa para estabilizar a equipa. Mas… há sempre o mas», deixou no ar.

O técnico dos leões admitiu que a cobiça do mercado não é uma situação fácil de gerir e não negou que esse fator possa ter influência no rendimento dos jogadores. «Tenho isso em conta. São processos que não são fáceis. Agora, quem já passou por eles sabe como pode ultrapassar as situações. O treinador tem de olhar para os jogadores e para os interesses do clube: ter atitudes para defender a entidade patronal, mas também perceber os jogadores. É importante saber se situações destas lhes tiram algum equilíbrio, mas eu estou para os equilibrar.»

Jesus puxou do lastro de experiência acumulado do outro lado da Segunda Circular para lembrar que está habituado à azáfama do mercado.

«Os clubes onde trabalho são clubes vendedores. Hoje, a maior parte dos clubes tem o foco nas equipas onde trabalho. (…) Não é nenhuma novidade para mim. São muitos anos.» E acrescentou. «Já referi que, quando cheguei no ano passado, não tinha esses problemas. É sinal de que os jogadores do Sporting foram valorizados. Muito valorizados», concluiu.

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