Bruno de Carvalho: «Adrien? Às vezes fazemos coisas que não devíamos»

10 set 2016, 00:05
Bruno Carvalho

Presidente do Sporting comentou mercado de transferências

Bruno de Carvalho em entrevista à SIC. Aqui ficam algumas das ideias mais fortes do presidente do Sporting:

[A alegada tentativa de contratar Rafa]

«Essa história do Rafa já é uma novela, é um grande jogador, O Benfica qui-lo e comprou-o. O Sporting tem o plantel que queria e não me alargo mais. O que queríamos temos e isso para nós é o mais importante. Rafa é jogador do Benfica, foi uma boa contratação, é um bom jogador, excelente. Temos todos os alvos prioritários do Sporting»

[Análise ao mercado]

«Estava tudo mais ou menos previsto. Acabámos por fazer os dois melhores negócios de sempre. João Mário foi a maior de um jogador português transferido para o estrangeiro. Dos 70 milhões entram cerca de 54 nos cofres. Uma parte do João Mário estava no fundo e do Slimani pertencia a uma empresa. Negociámos com a empresa que detinha 20% do Slimani, balizámos o máximo da sua receita em 4 milhões»

[Saídas de Slimani e João Mário]

«Ainda hoje estivemos juntos, sabe perfeitamente o que o Sporting lhe proporcionou. Estava na Argélia quando o fomos buscar, tinha começado a jogar a nível profissional há dois anos, quase que fez a formação profissional no Sporting. Cresceu muito. Quando hoje foi à Academia despedir-se dos colegas, disse que iria festejar o título no final da época. A relação com o João Mário ficou ótima, já estivemos juntos. Sei que mais cedo ou mais tarde voltará ao Sporting»

[Permanência de Adrien]

«Algumas coisas que acontecem por vezes desestabiliza as pessoas, leva-as a fazer coisas que não deviam ter feito. O Adrien é um jogador formado no Sporting, é um profissional de mão cheia, encanta-me. Tenho pena que o futebol seja assim e quase violente os jogadores desta forma. O ordenado do Adrien nada tem a ver com a época de mercado ou não»

[Jesus disse que chegou ao Sporting e quis logo sair]

«Eu cheguei ao Sporting e cinco minutos depois quis sair, não é chocante, sabíamos a situação que vivíamos no Sporting e as dificuldades que íamos encontrar. O primeiro embate no Sporting não era fácil, precisava de um grau de exigência tremenda, que os jogadores estivessem focados. Isso foi-se perdendo ao longo do tempo. O trabalho de consolidação nos primeiros anos foi bom e só por isso foi possível ir buscar o Jorge»

«Este treinador não é um treinador para qualquer presidente, possivelmente há presidentes que não conseguem estabelecer um projeto de médio-longo prazo com um grau de exigência como ele, eu consigo e trabalhamos muito bem. É simples estabelecer um projeto de médio-longo prazo»

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