INEM e bombeiros assistiram 21 e 117 adeptos respetivamente. Números não integram os 16 agentes feridos avançados pela PSP
A imagem final do domingo em que o Benfica conquistou o primeiro bi-campeonato desde há 31 anos foi a de um cenário de guerrilha urbana na festa no Marquês de Pombal, em Lisboa. A TVI confirmou que 117 pessoas foram assistidas no posto que os bombeiros instalaram no local. Já o INEM respondeu a mais 21 ocorrências. No total, foram 138 as pessoas que precisaram de ser assistidas.
A PSP respondeu com violência ao que parece ter sido uma sequência de
provocações e agressões de adeptos
benfiquistas embriagados e agressivos que lançaram garrafas, petardos e ofensas sobre os polícias.
Em comunicado, a
PSP esclarece
que eram 01:20 quando os adeptos começaram a atirar objetos, nomeadamente garrafas de vidro e pedras contra os agentes. A PSP refere que interveio "de forma a conter o incidente em questão e evitar que alastrasse e ganhasse uma dimensão maior (...) para fazer cessar comportamentos perigosos".
Foram
detidas 13 pessoas
por agressão aos agentes de serviço e por posse de material pirotécnico e
16 polícias ficaram feridos
. Durante os festejos houve
13 queixas por roubo
na via pública.
Os confrontos duraram
madrugada fora
e só pelas 04:00 foi restabelecida a ordem pública nas imediações do Marquês do Pombal. O trânsito reaberto à 05:30.
O Ministério da Administração Interna determinou, esta segunda-feira, à Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI) a
abertura de dois inquéritos
aos incidentes ocorridos em
Guimarães e em Lisboa
que envolveram adeptos de futebol e elementos da PSP. Fonte oficial do MAI disse à Lusa que os inquéritos devem estar concluídos no prazo máximo de 30 dias.