Sérvios dizem que albaneses fizeram «uma distração política bem planeada»
A Federação Sérvia de Futebol (FFS) acusa os albaneses de terem planeado a interrupção do jogo entre Sérvia e Albânia e pede a vitória dos sérvios por 3-0 como punição pelos desacatos que se geraram no relvado. No entanto, o irmão do primeiro-ministro albanês negou qualquer envolvimento no caso e que tenha sido detido, como anunciara a televisão sérvia As acusações da UEFA: mão mais pesada para a Albânia?
VEJA AQUI A VERSÃO ALBANESA SOBRE O CASO
Tudo começou num drone que sobrevoou o estádio do Partizan, em Belgrado, onde se realizava o encontro, com uma tarja onde se vê o mapa da Grande Albânia, que engloba o Kosovo, e o escudo albanês em fundo.
A Sérvia, no entanto, não aceita a independência do Kosovo, um território cuja maioria da população é de origem albanesa. Por isso este Sérvia-Albânia recolhia alguma animosidade.
Ora a presença do drone, com a bandeira, a sobrevoar o relvado, levou a uma primeira interrupção do jogo por se considerar que não estava reservada a distância de segurança mínima.
«Foi uma distração política bem planeada e foi o fator chave que levou o jogo a ser suspenso», afirmou a Federação Sérvia em comunicado divulgado nesta quarta-feira.
A FFS diz que houve uma «provocação ao fazerem entrar no estádio uma bandeira de um estado não existente a que chamam Grande Albânia, o que ofende todos os cidadãos da Sérvia, Montenegro, Macedónia e Grécia».
Ora o pior, porém, ainda estava para vir: o defesa Mitrovic, antigo jogador do Benfica, agora no Friburgo, conseguiu chegar à bandeira e arrancá-la do drone, o que irritou os jogadores da Albânia.
A partir daí registaram-se empurrões e um sururu que levou o árbitro a mandar toda a gente para os balneários. Minutos depois, chegou a informação que o árbitro suspendeu em decisivo o jogo. Estavam jogados 40 minutos e o marcador mostrava 0-0.
A federação sérvia diz que «o que Mitrovic queria era remover a bandeira para que o jogo pudesse continuar», e que, «apesar de todos os jogadores e dirigentes sérvios terem mantido a calma, os jogadores albaneses atacaram Mitovic».
Com a interrupção do jogo «os jogadores da nossa seleção nacional perderam a oportunidade de mostrar quem é melhor ao nível desportivo», diz a FFS, que garante que não foram queimadas bandeiras da Albânia, nem havia cartazes ofensivos contra os albaneses.
A federação sérvia diz que propôs depois três opções, todas rejeitadas pela Albânia. Que o jogo continuasse; que o jogo continuasse com as bancadas vazias; que o jogo fosse adiado para esta quarta-feira, dia 15 de outubro.
Considerando que os albaneses foram «diretamente culpados pela interrupção do jogo», a federação sérvia diz esperar que a UEFA decida que o resultado final foi o 3-0, favorável à Sérvia.
A FFS adianta ainda que vai punir os adeptos que invadiram o relvado.
Tudo começou num drone que sobrevoou o estádio do Partizan, em Belgrado, onde se realizava o encontro, com uma tarja onde se vê o mapa da Grande Albânia, que engloba o Kosovo, e o escudo albanês em fundo.
Recorde-se que o Kosovo é um território da antiga Jugoslávia, que inicialmente foi integrado na Sérvia, mas que entretanto declarou unilateralmente a independência, tendo recebido o reconhecimento de países como os Estados Unidos, a França e Portugal.
A Sérvia, no entanto, não aceita a independência do Kosovo, um território cuja maioria da população é de origem albanesa. Por isso este Sérvia-Albânia recolhia alguma animosidade.
Ora a presença do drone, com a bandeira, a sobrevoar o relvado, levou a uma primeira interrupção do jogo por se considerar que não estava reservada a distância de segurança mínima.
«Foi uma distração política bem planeada e foi o fator chave que levou o jogo a ser suspenso», afirmou a Federação Sérvia em comunicado divulgado nesta quarta-feira.
A FFS diz que houve uma «provocação ao fazerem entrar no estádio uma bandeira de um estado não existente a que chamam Grande Albânia, o que ofende todos os cidadãos da Sérvia, Montenegro, Macedónia e Grécia».
Ora o pior, porém, ainda estava para vir: o defesa Mitrovic, antigo jogador do Benfica, agora no Friburgo, conseguiu chegar à bandeira e arrancá-la do drone, o que irritou os jogadores da Albânia.
A partir daí registaram-se empurrões e um sururu que levou o árbitro a mandar toda a gente para os balneários. Minutos depois, chegou a informação que o árbitro suspendeu em decisivo o jogo. Estavam jogados 40 minutos e o marcador mostrava 0-0.
A federação sérvia diz que «o que Mitrovic queria era remover a bandeira para que o jogo pudesse continuar», e que, «apesar de todos os jogadores e dirigentes sérvios terem mantido a calma, os jogadores albaneses atacaram Mitovic».
Com a interrupção do jogo «os jogadores da nossa seleção nacional perderam a oportunidade de mostrar quem é melhor ao nível desportivo», diz a FFS, que garante que não foram queimadas bandeiras da Albânia, nem havia cartazes ofensivos contra os albaneses.
A federação sérvia diz que propôs depois três opções, todas rejeitadas pela Albânia. Que o jogo continuasse; que o jogo continuasse com as bancadas vazias; que o jogo fosse adiado para esta quarta-feira, dia 15 de outubro.
Considerando que os albaneses foram «diretamente culpados pela interrupção do jogo», a federação sérvia diz esperar que a UEFA decida que o resultado final foi o 3-0, favorável à Sérvia.
A FFS adianta ainda que vai punir os adeptos que invadiram o relvado.