Justiça: «hacker» Rui Pinto fica em prisão domiciliária

18 jan 2019, 11:23
Advogados de Rui Pinto admitem que ele foi denunciante do Football Leaks

Foi detido em Budapeste, Hungria

Rui Pinto, o alegado hacker que terá acedido ilegalmente à correspondência eletrónica do Benfica e elemento do Footbal Leaks, ficou nesta sexta-feira em prisão domiciliária, depois de ter sido detido na Hungria.

A informação foi confirmada à agência Lusa por Francisco Teixeira da Mota, um dos advogados do português. 

Recorde-se que o português de 30 anos foi interrogado depois de ter sido detido na capital húngara na sequência de um mandado de detenção europeu no âmbito da Operação Cyberduna, levada a cabo pelo Ministério Público em parceria com a Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da Polícia Judiciária.

O diretor da Unidade de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica (UNC3T) da PJ, Carlos Cabreiro, disse ser «prematuro» associar o suspeito a crimes cometidos contra algumas instituições desportivas, como o Benfica, FC Porto, Sporting ou a Doyen, mas adiantou, sem mencionar o nome de Rui Pinto, que o mesmo foi detido por tentativa de extorsão, acesso ilegítimo e exfiltração de dados de algumas instituições, inclusive do próprio Estado.

A extradição de Rui Pinto, caso não seja evitada, deverá acontecer no prazo entre três semanas e um mês.

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