Preços da habitação aumentam 7,6% no 1.º trimestre para 1.565 euros/m2

Agência Lusa , FM
13 jul 2023, 13:17
Habitação (Manuel de Almeida/Lusa)

O preço mediano de alojamentos familiares transacionados em Portugal aumentou 7,6% no primeiro trimestre, face ao mesmo período de 2022, para 1.565 euros por metro quadrado (m2), segundo o Instituto Nacional de Estatística

O preço mediano de alojamentos familiares transacionados em Portugal aumentou 7,6% no primeiro trimestre, face ao mesmo período de 2022, para 1.565 euros por metro quadrado (m2), segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Este valor representou um crescimento de 4,3% face ao quarto trimestre de 2022, ainda que a variação tenha sido inferior à registada nesse trimestre (10,7%).

“No período em análise, o Algarve (2.609 euros/m2 e +16,6%), a Área Metropolitana de Lisboa (2.288 euros/m2 e +15,2%), e a Área Metropolitana do Porto (1.728 euros/m2 e +11,1%) registaram, simultaneamente, valores medianos de habitação e taxas de variação homóloga superiores aos do país”, refere o instituto estatístico, que acrescenta que o valor mediano da Região Autónoma da Madeira “também foi superior ao nacional (1.697 euros/m2 ), embora a taxa de variação homóloga (+7,0%), tenha sido inferior”.

Estas três sub-regiões com preços medianos da habitação mais altos foram também aquelas que apresentaram valores mais elevados em ambas as categorias de domicílio fiscal do comprador: território nacional (2.450 euros/m2, 2.251 euros/m2 e 1.701 euros/m2, respetivamente) e estrangeiro (3.003 euros/m2, 3.832 euros/m2 e 2.923 euros/m2).

O preço mediano das transações efetuadas por compradores com domicílio fiscal estrangeiro superou em 71,8% e 70,2% o preço das transações por compradores com domicílio fiscal em território nacional nas áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa, respetivamente.

O INE destaca que as NUTS III da Lezíria do Tejo (17,5%), Leiria (15,9%) e Cávado (15,6%) apresentaram taxas de variação dos preços medianos homólogas superiores a 15%, enquanto as sub-regiões Beira Baixa (-13,5%), Baixo Alentejo (-13,3%), Viseu Dão Lafões (-6,5%), Terras de Trás-os-Montes (-2,8%) e Alto Tâmega (-2,6%) “registaram diminuições homólogas dos preços da habitação no 1.º trimestre de 2023”.

O Alto Alentejo, à semelhança de trimestres anteriores, apresentou o menor preço mediano de venda de alojamentos familiares, que se cifrou em 526 euros por metro quadrado.

No primeiro trimestre de 2023 todos os municípios com mais de 100.000 habitantes das áreas metropolitanas de Lisboa e Porto – com exceção de Santa Maria da Feira e Gondomar – registaram preços medianos de habitação superiores ao valor nacional, “destacando-se Lisboa (4.103 euros/m2), Cascais (3.760 euros/m2) e Oeiras (3.156 euros/m2), com valores superiores a 3.000 euros/m2”.

Nos municípios externos a estas duas áreas metropolitanas, apenas o Funchal apresentou “simultaneamente um preço mediano (2.233 euros/m2) e crescimento homólogo (13,3%), superiores ao nacional”.

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