Recuperação do tempo de serviço dos professores está garantida. “O senhor ministro disse-nos logo ‘claro que sim!’”

Manuela Micael , Raquel Simões
18 abr, 12:24

Ainda sem data certa mas com a janela temporal de “início de maio”, ficaram já marcadas novas reuniões para se avançarem nas negociações do calendário para a recuperação do tempo de serviço

Os primeiros sindicatos de professores a saírem das reuniões com o Ministério da Educação Ciência e Inovação, esta quinta-feira de manhã, manifestaram a sua satisfação e saíram com a ideia de que Fernando Alexandre quer devolver às escolas um sentimento de “serenidade”, diz à CNN Portugal a ASPL (Associação Sindical de Professores Licenciados), a primeira estrutura sindical a ser recebida no edifício da Avenida Infante Santo, em Lisboa.

“Esta primeira reunião que tivemos com a nova equipa ministerial foi muito rápida. Praticamente só os cumprimentos e as apresentações. Mas deu para notar efetivamente uma vontade clara e determinada de resolvermos os problemas que urgem resolver”, referiu Fátima Ferreira, presidente da ASPL, em declarações aos jornalistas, no final do encontro.

A dirigente sindical diz que os três representantes da ASPL presentes saíram com a ideia de que os grandes problemas da escola pública “estão identificados também por parte do Ministério, nomeadamente a questão da valorização dos professores e educadores e a necessidade urgente de criar condições para que professores e educadores possam dedicar-se ao essencial”.

Da reunião saiu também a garantia de que o tempo de serviço congelado é para repor na totalidade: “Quando falámos que queríamos iniciar as negociações pelo tempo de serviço e pela mobilidade por doença, o senhor ministro disse-nos que claro que sim, que está no programa de Governo”.

Ainda sem data certa mas com a janela temporal de “início de maio”, ficaram já marcadas novas reuniões para, aí sim, se avançarem nas negociações da recuperação do tempo de serviço.

O programa do Governo prevê que essa recuperação seja feita a cinco anos, a 20% ao ano, até 2028. Os sindicatos pedem um prazo mais curto. A ASPL levou ao Governo a proposta de três anos a contar já com 2024.

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