Melo salienta que partido “não vive de fogachos parlamentares”. E dois deputados centristas “valerão por 50”

Agência Lusa , DCT
20 abr, 13:49
O presidente do CDS-PP, Nuno Melo (LUSA/Paulo Novais)

O líder centrista salientou que o CDS “resistiu sempre”, nomeadamente em seis presidências de Câmaras Municipais

O presidente do CDS-PP salientou este sábado que o partido “não vive de fogachos parlamentares”, depois de dois anos sem representação na Assembleia da República, antevendo que os dois deputados centristas “valerão por 50”.

“O CDS não vive de uns fogachos parlamentares. Aliás, o CDS não desapareceu apesar de, conjunturalmente, num tempo curto não ter estado na Assembleia da República”, defendeu Nuno Melo na sua primeira intervenção no 31.º Congresso do CDS-PP, que decorre hoje e domingo, em Viseu, na qual começou por fazer um balanço dos últimos dois anos em que esteve à frente do partido.

O líder centrista salientou que o CDS “resistiu sempre”, nomeadamente em seis presidências de Câmaras Municipais, “conquistadas em listas próprias, não dependendo de ninguém”, mas também noutras nas quais partilha o executivo com sociais-democratas, dando como exemplo o Porto com “o independente Rui Moreira”.

“Há dois anos prometi-vos que o meu primeiro ato simbólico, mas político, seria aparafusar naquela parede da Assembleia da República, a nossa placa que fez notícia quando saiu. Apertei-a eu, está lá, no que depender de nós de nunca mais de lá sairá. Está lá no lugar que lhe pertence por direito, está lá onde trabalhando faremos por a merecer todos os dias”, assegurou, num momento em que levantou os congressistas presentes.

Melo defendeu que “a casa mãe de democracia é por essência a casa do CDS” e que o partido “ajuda a construir a democracia”.

“Assim será de novo com o Paulo Núncio e o João Almeida, que são dois [deputados] mas, acreditem, valerão por 50, disso ninguém duvide”, frisou.

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