A par da acusação, no âmbito da Operação Vórtex, o gabinete de recuperação de ativos da Polícia Judiciária levou a cabo uma ação de arresto de bens aos envolvidos, para que revertam a favor do Estado proveitos obtidos no alegado esquema de corrupção autárquica
O deputado do PSD Joaquim Pinto Moreira foi esta quinta-feira acusado de dois crimes de corrupção passiva agravada, um crime de tráfico de influência e um crime de violação de regras urbanísticas por funcionário, na Operação Vórtex, apurou a CNN Portugal.
Além de Pinto Moreira, que recentemente regressou ao Parlamento depois de ter suspendido o mandato na sequência do escândalo de corrupção autárquica na Câmara de Espinho, onde desempenhara funções de presidente, há mais acusados, como Miguel Reis, que sucedeu a Pinto Moreira à frente da autarquia, e que responde por três crimes de corrupção passiva, um crime de corrupção passiva agravada e cinco crimes de prevaricação.
Também José Costa é acusado de um crime de corrupção passiva, cinco de prevaricação e um de violação de regras urbanísticas. Pedro Castro e Silva é acusado de quatro crimes de prevaricação, enquanto Álvaro Duarte é acusado de um de corrupção e um de violação de regras urbanísticas por funcionário.
João Rodrigues, Paulo Malafaia e Francisco Pessegueiro são acusados de três crimes de corrupção ativa agravada, cinco de corrupção ativa, um de tráfico de influência, cinco de prevaricação e dois de violação de regras urbanísticas.
A Operação Vórtex, recorde-se, avançou em janeiro passado e conhece agora acusação.
Entretanto, a CNN apurou que no dia de hoje, a par da acusação, o gabinete de recuperação de ativos da Polícia Judiciária levou a cabo uma ação de arresto de bens aos envolvidos, para que revertam a favor do Estado proveitos obtidos no alegado esquema de corrupção autárquica.