A condutora, de 48 anos, perdeu o controlo do veículo e passou a noite no fundo de um precipício. Só de manhã conseguiu encontrar o telefone e ligar para o 112
O despiste de um carro, a poucos quilómetros de Coimbra, aconteceu sem que tenha deixado marcas na estrada ou nos primeiros metros de uma longa ravina.
A ausência de sinais do acidente contribuiu para que uma mulher de 48 anos tenha passado uma noite no fundo de um precipício com cerca 100 metros.
A condutora, e única ocupante do veículo, ficou trancada no interior do automóvel e sem saber onde estava o telemóvel.
Já depois de ter gritado por socorro, e sem obter resposta, descobriu o aparelho, que lhe permitiu ligar para o 112. Eram 6.30 de terça-feira.
Ativados os meios, foi difícil encontrar o carro despistado. Nem mesmo a triangulação das antenas de telemóvel ajudou.
Só uma chamada por WhatsApp permitiu a localização exata.
A partir daí desenrolou-se o resgate da mulher do fundo da ravina, obrigando o INEM e os Bombeiros Sapadores de Coimbra a uma operação complexa e de elevada exigência técnica.
O resgate revelou que a vítima apresentava sinais de desidratação, alguma desorientação e escoriações, tendo sido transportada para o hospital.
A família, sem notícias da mulher, tinha comunicado o seu desaparecimento à GNR.