No Níger, país governado por uma junta militar golpista desde julho de 2023, atuam grupos terroristas fiéis à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico, que efetuam ataques recorrentes contra as forças de segurança a civis.
O Estado Islâmico (EI) reivindicou a responsabilidade pelo ataque contra uma unidade das Forças Armadas nigerinas na região de Tillabéry (sudoeste), que matou pelo menos 23 soldados.
Numa mensagem publicada no sábado na agência Amaq, o principal canal de propaganda da organização, o EI afirmou ter matado, na quarta-feira, "30 membros do exército nigerino numa complexa emboscada no oeste do país".
O grupo fundamentalista acrescentou que incendiaram oito viaturas e veículos blindados e levaram um nono veículo, bem como várias armas e munições.
Num comunicado divulgado dois dias após este ataque, o Ministério da Defesa do Níger afirmou que 23 soldados morreram e 17 ficaram feridos na emboscada. Além disso, "cerca de 30 terroristas" foram mortos, notou.
Ainda segundo este departamento governamental, a emboscada foi levada a cabo por "mais de uma centena de terroristas em motociclos e veículos" e combinou "a utilização de engenhos explosivos improvisados e de veículos kamikaze".
No Níger, país governado por uma junta militar golpista desde julho de 2023, atuam grupos terroristas fiéis à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico, que efetuam ataques recorrentes contra as forças de segurança a civis.
De acordo com o Projeto de Dados sobre a Localização e os Eventos de Conflitos Armados (ACLED), que monitoriza a violência em todo o mundo, 1.107 pessoas foram mortas por grupos não estatais no Níger em 2023, mais 148 do que em 2022.