Pauleta: «Quem pensa que será fácil está muito enganado»

28 mai 2002, 15:11

Avançado assume ambições mas deixa cuidados Ambições e cuidados. O avançado da selecção coloca alta a fasquia, mas alerta para todos os perigos.

Pauleta agradece a confiança dos portugueses na selecção, mas lembra que o Mundial não será um passeio. «Quem pensa que vai ser fácil está muito enganado. Ficamos contentes por saber que temos um país inteiro atrás de nós e que as pessoas têm bastante confiança, mas há que ter os pés bem assentes no chão.»

Ainda assim, depois de Jorge Costa ter assumido o favoritismo na primeira fase, o açoriano admitiu que Portugal é em teoria a equipa mais forte do grupo. Mas a oposição não é fácil. «Todos temos de admitir que somos favoritos, mas os adversários são bastante fortes. A Coreia do Sul, no jogo com a França, campeão do Mundo e da Europa, colocou bastantes dificuldades.»

Conclusão: apesar de todos os cuidados, a confiança impera. «Os jogos ganham-se dentro do campo, com espírito de luta e vontade de vencer. E a selecção tem isso tudo.»

Pauleta admite ainda que já pensou em voltar a Portugal com o título de melhor marcador do Campeonato do Mundo na bagagem. «É uma fasquia bastante alta mas já me passou pela cabeça. Tenho esperanças, é difícil mas pode acontecer. Há que sonhar.»

A questão de Portugal jogar com um ou dois trincos influencia também o ponta-de-lança, que no primeiro cenário tem Rui Costa mais longe, no segundo mais perto. Sem querer imiscuir-se num assunto que diz respeito ao seleccionador nacional, Pauleta diz que lhe é indiferente. «Quando se tem jogadores da qualidade de Rui Costa atrás, ele estar a dez ou vinte metros é igual. Tem uma precisão de passe enorme. Portugal, para jogar atrás dos pontas-de-lança, tem jogadores com valor do melhor que há no mundo.»

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