Wendie Renard é uma das principais figuras do futebol francês, já com um currículo recheado de títulos... e golos. O mais recente foi este sábado, para dar a vitória frente ao Brasil
Poucas jogadoras no futebol mundial podem gabar-se de ter o currículo que Wendie Renard apresenta aos 33 anos.
Com uma vida dedicada ao Lyon, a central soma 16 campeonatos franceses, nove Taças de França e oito Ligas dos Campeões. Sim, leu bem.
Mas não é só a nível coletivo que Renard se destaca: apesar de ser defesa, a capitã da França tem 84 golos em 290 jogos pelo clube, e 34 golos em 147 jogos pela seleção.
Novamente, sim: leu bem.
Ora, se dentro de campo a influência de Renard não é pouca, fora das quatro linhas também não.
Uma das figuras do conjunto francês, Wendie Renard surpreendeu o país ao renunciar à seleção em fevereiro e liderar assim o boicote à antiga selecionadora, Corinne Diacre.
«Amo a França mais do que tudo, não sou perfeita, mas não posso mais apoiar o atual sistema, que está longe das exigências do mais alto nível. O meu rosto pode esconder a dor, mas o meu coração está a sofrer… e eu não quero mais sofrer», disse na altura, depois de ano de conflito com Diacre, que lhe havia retirado a braçadeira de capitão em 2017.
Outras jogadoras seguiram o exemplo da experiente futebolista e Corinne Diacre acabou por ser despedida e substituída por Hervé Renard.
Wendie Renard regressou à seleção, voltou a ser capitã e este sábado juntou mais um golo à sua já longa coleção, para ser decisiva na vitória diante do Brasil, num encontro da segunda jornada do grupo F do Mundial Feminino.
Este perfil foi escrito no âmbito da Guardian Experts' Network, que tem o Maisfutebol como representante português.