Guardiola: «De Bruyne? Gritámos um com o outro e adoro que seja assim»

19 mai 2023, 15:35
Kevin De Bruyne: a base do sucesso do Man City pode assentar em Pep Guardiola, mas o médio belga é um dos imprescindível do técnico catalão. Marca golos com frequência e assiste ainda mais regularmente, seja com o pé esquerdo ou o direito. Campeão da Premier League, foi eleito ainda o melhor jogador da prova em 2021/22 pelos segundo ano consecutivo. No Mundial, a Bélgica desiludiu, mas De Bruyne esteve longe de ser dos piores (AP Photo/Jon Super)

Treinador do Manchester City foi questionado sobre o facto de o belga o ter mandado calar durante o jogo com o Real Madrid

O treinador do Manchester City, Pep Guardiola, reagiu nesta sexta-feira ao que sucedeu com Kevin de Bruyne, durante a meia-final da Liga dos Campeões, com o Real Madrid.

O belga mandou calar o técnico catalão, depois de este lhe ter berrado para passar a bola.

«A reação de Kevin [De Bruyne], adoro. Gritámos um com o outro e eu adoro isso», começou por responder Guardiola.

O treinador explicou depois:

«Por vezes, nos jogos fica-se um pouco apático e eu gosto dessa energia. Não é a primeira vez. Vocês não veem, mas quantas vezes ele gritou comigo nos treinos? É isto que precisamos dele. A partir daí foi melhor. Foi parte do momento, estávamos a vencer 2-0, na primeira ação, no primeiro minuto [do segundo tempo] o Gundogan perdeu uma bola, e o Kevin perdeu duas ou três seguidas. Não precisávamos deste tipo jogo com o Real Madrid, acima e abaixo. Na primeira parte não tivemos uma única ação deste tipo. Ao intervalo disse que tínhamos de ter um controlo incrível do jogo e tínhamos de jogar melhor do que nunca. Tínhamos de os fazer baixar e correr, baixar e correr e não o fizemos. Mas eles é que jogam e ao Kevin às vezes diz-se fica calmo, ele faz uma assistência fantástica e marcamos golo. Quantas vezes isso aconteceu? Milhões. No final, são eles que jogam. E o Jack [Grealish] fez o contrário, no momento em que podia correr, esperar a equipa, jogarem juntos e fazerem mais passes. Mas é futebol, não é pessoal.»

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