Autobiografia do internacional português aponta objetivos de carreira e recorda episódios no Milan, como quando Maldini lhe disse que «jogava para o Instagram»
A autobiografia de Rafael Leão ainda não foi lançada, mas a imprensa italiana já revelou algumas passagens, onde o internacional português revela os objetivos que tem para a carreira, assim como recorda o início no Milan.
«O primeiro sonho é ser campeão do mundo com Portugal, o segundo é ganhar uma Liga dos Campeões», escreveu Leão na autobiografia «Smile».
O avançado «rossoneri» contou ainda que não teve uma boa primeira impressão do treinador.
«Ao início, eu e o Pioli não estávamos em sintonia Lembro-me de que, numa conferência de imprensa, ele disse coisas que me incomodaram, coisas que, na minha opinião, não deviam ter sido ditas ali, mas sim à frente da equipa. Demorou algum tempo até entendermos como nos relacionar. Hoje, tudo é diferente, temos uma boa relação, ele confia em mim e eu nele», destacou.
«Sou um dos jogadores que passou mais tempo no gabinete dele, mas também um dos que mais minutos jogaram nos últimos dois anos», acrescentou.
«No Milan tive dois treinadores, ou talvez apenas um. Praticamente não havia qualquer relação entre mim e o [Marco] Giampaolo, não nos falávamos e ele não percebia como me devia utilizar em campo. Era uma relação fria com ele: cumprimentos formais nos treinos e nada mais, a dificuldade de comunicação somava-se às da equipa em campo. Jogamos mal e não jogava muito», escreveu ainda.
Leão lembrou ainda as palavras de Paolo Maldini quando chegou ao clube e que a antiga lenda do Milan até já tinha revelado há quase um ano.
«A primeira abordagem com Maldini não foi das mais simples: assim que cheguei, chamou-me à parte e disse: "Jogas para o teu Instagram, isso tem de mudar, senão vais continuar sempre a fazer dois golos por época"», contou.
