Treinador atento ao clube axadrezado, está à espera de um projeto desafiante para voltar a trabalhar
Jaime Pacheco está desempregado por opção própria, depois de deixar a Arábia Saudita em 2015. O treinador quer voltar ao ativo, porque considera que ainda pode dar muito ao futebol, mas admite que o desafio que pretende ainda não apareceu.
«Esta minha posição é opcional. Quero ter um clube que me possa projetar e ser melhor do que aquilo que fui no passado. Vou esperar que alguma coisa de positivo me aconteça, ou seja que apareça um clube em que possa fazer história. Acho que ainda posso dar muito ao futebol português. Têm de me dar condições e é disso que estou à espera.»
À margem do Fórum de Treinadores, que decorre em Setúbal, o técnico que levou o Boavista a título falou ainda do atual momento do clube, que luta pela manutenção, desejando que todos «possam salvar o Boavista», pois o clube «precisa de estabilizar para voltar aos patamares de antigamente», depois de «os seus valores bateram no fundo, quando desceu».
Assim, relembrou o Boavista da sua altura e do passado: «Na minha opinião, ainda não se fez verdadeira justiça ao Boavista. Foi sempre um clube de excelência. Sempre fez e tem um historial fantástico.»
Na mesma ocasião, o técnico falou ainda da competitividade do campeonato esta época e disse que é assim que uma Liga desperta interesse, sendo uma «incógnita, incerteza e paixão».
