Benfica: ex-dirigente nega canal de influência para restruturar dívida da Promovalor

27 abr 2021, 16:53
Estádio da Luz

Nuno Gaioso Ribeiro respondeu na comissão de inquérito ao Novo Banco

Nuno Gaioso Ribeiro, antigo vice-presidente do Benfica, rejeitou a existência de um «canal de influência» no clube para reestruturar a dívida da Promovalor, empresa do presidente Luís Filipe Vieira.

Tudo aconteceu durante a comissão de inquérito ao Novo Banco, em resposta ao facto da C2 Capital Partners, empresa de que Nuno Gaioso era gestor, ter comprado créditos ao Novo Banco que eram devidos pela Promovalor, o que levantou dúvidas ao deputado do PS João Paulo Correia sobre a existência de um «canal de influência» no Benfica.

«Do meu ponto de vista, é uma situação em que um devedor mantém um canal de influência sobre a sociedade gestora do fundo que gere os seus interesses. Acho que isto é indisfarçável, inegável até», disse o deputado, adiantando ter dúvidas sobre se a escolha da C2 Capital Partners «foi ou não um tratamento de favor à situação da Promovalor».

A isto Nuno Gaioso Ribeiro respondeu que era «conversa de café», negando a possibilidade de existir qualquer possibilidade de existir qualquer conflito de interesses, num momento mais tenso da audição desta terça-feira no Parlamento.

«Se o senhor deputado me pergunta se o facto de o devedor nos conhecer pode ter sido importante para o devedor e isso pode ter dado tranquilidade ao devedor sermos nós a gerir os ativos, a minha resposta é sim», disse Nuno Gaioso, adiantando que «quando o senhor deputado insinua que existia um canal de influência, isso é absolutamente falso e insultuoso para a minha parte».

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