Ricardo Horta foi a última opção e parece estar na frente da corrida
Quatro «playmakers» em quatro jogos oficiais é o registo da equipa do Sp. Braga até agora. José Peseiro tem o onze base dos arsenalistas praticamente alinhavado, falta apenas definir quem assume a posição de «número dez» entre o duplo pivô do meio campo e o elemento mais adiantado da equipa.
Nos quatro jogos realizados até agora, na Supertaça diante do Benfica e nas três primeiras jornadas, o técnico do emblema bracarenses utilizou quatro jogadores diferentes como estrategas para pensar o jogo do Sp. Braga.
Frente ao Benfica, no primeiro jogo oficial, a escolha recaiu num elemento mais conservador. Pedro Tiba jogou à frente dos, até agora, intocáveis Mauro e Vukcevic. Na primeira ronda do campeonato, foi Rafa a derivar do flanco para o centro, assumindo o corredor central.
Contudo, depois do triunfo em Guimarães o internacional português não voltou a jogar pelos minhotos e Peseiro fez mais duas experiências. Na receção ao Rio Ave o reforço Tomás Martinez assumiu o papel de Rafa, mas a exibição do argentino que ainda se está adaptar ao futebol português teve pouco nervo, pelo que foi mesmo substituído por Bakic.
No último jogo, na Amoreira, coube a Ricardo Horta a missão de jogar entre Pedro Santos e Wilson Eduardo no apoio ao ponta de lança Hassan. O resultado foi favorável e a exibição do jogador de 21 anos emprestado pelo Málaga agradou, pelo que parte em vantagem para a receção ao Boavista, agendada para as 18horas do próximo domingo.
Contas feitas, Ricardo Horta foi a quarta opção de Peseiro como «número dez» depois de Pedro Tiba, Rafa e Tomás Matinez. Há ainda Bakic e o lesionado Luís Aguiar nas contas pela busca de um «dez» no plantel do Sp. Braga.
