«Título no FC Porto? Estava tão confiante que pedi para me comprarem tochas»

9 abr 2020, 19:57
Gonçalo Paciência

Gonçalo Paciência falou numa conversa promovida nas redes sociais dos dragões

Gonçalo Paciência foi um dos quatro jogadores com passado ligado ao FC Porto a participar numa conversa promovida pelos dragões nas redes sociais – os restantes foram André Castro, Rúben Neves e Diogo Dalot.

O avançado, agora ao serviço do Eintracht Frankfurt, recordou a época 2017/18, em que foi campeão de dragão ao peito, e fez algumas revelações curiosas.

«Lembro-me que estava tão confiante que pedi a um amigo para me ir comprar tochas e foguetes», começou por dizer, para depois revelar a alcunha inusitada que tinha no balneário: «Eu é que metia sempre a música e cantava, então eles [os colegas] chamavam-me Gonçamaco, em alusão ao Macaco [alcunha do líder dos Super Dragões, uma das claques do clube].»

Apesar de ter jogador pouco nessa altura, Gonçalo foi dos mais ativos durante os festejos da equipa de Sérgio Conceição. O avançado explica porquê.

«Ser campeão pelo FC Porto foi fantástico, é das melhores sensações de sempre, e como tenho muito tempo livre passo a vida a ver essas memórias. Pensei: não joguei muito, não tive muita influência, então tenho de aparecer nos festejos, se não ninguém se lembra de mim daqui a 40 anos», confessou.

Paciência revelou depois que sempre teve lugar anual no Dragão e que chegou a ver alguns jogos na claque: «Sempre tive lugares anuais, mesmo quando estava na equipa A. Nas Antas acompanhava sempre a minha mãe. No 5-0 ao Benfica [época 2010/11] estava nos Super Dragões. O jogo com o Eintracht Frankfurt [em 2013/14] também estava nos Super, ia alternando muito. Houve anos em que ia para a tribuna comer e beber à borla.»

Diogo Dalot, por sua vez, recordou a estreia vestido de azul e branco, frente ao Rio Ave: «Destaco o meu primeiro jogo no Dragão, contra o Rio Ave. Foram pouco mais do que cinco minutos, mas pareceram 30 segundos. Mas nunca mais vou esquecer aquele momento. E depois, sim, tenho o jogo com o Portimonense, com duas assistências, o primeiro clássico com o Sporting e o jogo em Liverpool, foi fantástico, a estreia na Champions.»

O lateral recordou ainda o mítico golo de Kelvin frente ao Benfica, em 2013: «Esse jogo foi dos melhores momentos que vivi no Dragão. Lembro-me como se fosse hoje. No momento em que a bola entra foi uma explosão enorme. Saltei para cima dos adeptos que estavam na bancada dos Super Dragões. Foi um momento incrível ver os jogadores a festejar.»

[Artigo atualizado]

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