O técnico boavisteiro venceu desconfianças e criou equipa à sua imagem. Chegará para outros voos?
Petit será, muito provavelmente, o principal mentor do sucesso improvável deste Boavista 14/15Como jogador, tinha alcunha de «Pitbull». Teve carreira de topo, jogou no Benfica, na Alemanha, no Colónia, foi titular indiscutível da Seleção Nacional.
Mesmo assim, fez questão de terminar a carreira de jogador no clube que o lançou e onde festejou o primeiro título nacional: o Boavista.
De jogador passou a treinador. Com a reintegração do Boavista na Liga, houve quem torcesse o nariz: estaria Petit preparado para orientar uma equipa no escalão principal?
A forma como esta época tem vindo a correr parece tirar todas as dúvidas: o Boavista está muito perto de garantir a permanência.
No Bessa, já há quem compare Petit a Jaime Pacheco
Litos jogou com Petit no Boavista e conhece o atual técnico axadrezado «desde os 15 ou 16 anos». «Somos vizinhos e desde miúdos que jogávamos futebol na rua, também futebol de salão, em equipas de bairros próximos, no Amial. O Petit sempre foi um fascinado pelo futebol, andava sempre atrás da bola».
E poderá ele ser um grande treinador... fora do Bessa? «Acredito no valor que ele tem. Soube agarrar este desafio, está a surpreender muita gente. Espero que tenha uma grande carreira como treinador e acredito que isso pode acontecer».
LEIA AINDA:
Boavista quase salvo: explicações para o «milagre»
Boavista quase salvo: jeito especial de ser boavisteiro
Boavista quase salvo: Fary, 40 anos, um exemplo
Boavista quase salvo: devagar se foi ao longe