V.Guimarães - Estoril, 1-3 (destaques)

4 abr 2014, 22:06

Bruno Lopes foi quem puxou do gatilho

Figura: Bruno Lopes

Movimentação assinalável do avançado do Estoril no interior da área do V.Guimarães. Mereceu a confiança de Marco Silva depois de na jornada passada ter ficado no banco de suplentes e justificou a aposta. Bisou na partida e foi o marcador de serviço. Assinalou a igualdade de pé direito correspondendo da melhor forma a uma solicitação de Balboa; depois, de pé esquerdo apontou o segundo dos canarinhos e carimbou os três pontos para o Estoril. Havia um borrego com 63 anos para desfazer e foi o brasileiro de 27 anos a puxar do gatilho para o derrubar.

Momento: reviravolta canarinha (minuto 70’)

Mesmo sem Balboa e sem a profundidade conferida pelo extremo o Estoril conseguiu operar a reviravolta no marcador. Bruno Lopes movimentou-se bem entre os centrais e mostrou-se muito eficaz. Aproveitou uma desatenção da defesa do Vitória para fazer o segundo do Estoril e da sua conta pessoal com um movimento bonito rubricado à meia volta.

Negativo: Douglas

Acusou a pressão e a tremedeira do setor mais recuado do V.Guimarães perante a postura do Estoril. A jogar no limite do fora de jogo, os canarinhos apareceram por diversas vezes nas costas da defesa. Douglas não esteve propriamente bem ao sair de entre os postes causando vários calafrios a Rui Vitória no banco de suplentes.

OUTROS DESTAQUES:


Balboa:
um flecha apontada à baliza do V.Guimarães na equipa do Estoril. O guineense foi um autêntico quebra-cabeças para Luís Rocha, aparecendo quase sempre nas costas do lateral esquerdo da equipa da casa. Muito rápido, como lhe é característico, o extremo conquistou terrenos privilegiados no ataque. Exemplo disso mesmo é a forma como construiu o primeiro golo da equipa da Linha. Saiu lesionado no segundo tempo.

Alex:
à primeira oportunidade deixou a sua marca com a camisola do V.Guimarães. Recrutado no início da época ao Santa Clara, mostrava-se até agora na equipa B, estreando-se esta sexta-feira na equipa principal. Seis minutos foram suficientes para pôr o pé esquerdo a funcionar com uma chapelada a Vagner. Foi um dos melhores da equipa do V.Guimarães, tendo acabado o encontro a jogar na lateral esquerda.

Evandro:
com naturalidade recuperou seu lugar na equipa da Linha, depois de ter cumprido castigo na última jornada. Armou o jogo do Estoril com fato de gala e fato de macaco ao mesmo tempo. Com classe de um artista e com o trabalho de um operário. A bola nos seus pés foi sinal de perigo com a possibilidade eminente de isolar um colega.

Paulo Oliveira:
duas defesas em cima da linha de golo impedindo aqueles que eram golos praticamente certos do Estoril. Mas, não é o guarda-redes: é defesa central. Balboa e João Pedro Galvão fizeram como mandam os livros e desviaram de Douglas, mas estava lá o jovem defesa do Vitória. Mais uma exibição irrepreensível de Paulo Oliveira que ganhou expressão com os cortes cheios de oportunidade em cima da linha de golo logo nos minutos iniciais.

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