Belenenses-Estoril, 2-2 (crónica)

14 mar 2015, 23:00
Belenenses-Estoril (LUSA/ António Cotrim)

De bola parada em bola parada se amealham pontos

O Belenenses entrou pressionado a ganhar, depois da derrota do V. Guimarães diante do V. Setúbal (0-1), uma vez que um triunfo aproximava (ainda mais) os azuis do Restelo do último lugar europeu da I Liga. Já o Estoril procurava travar uma série de resultados negativos.

A formação de Lito Vidigal entrou melhor na partida e de forma criativa, mas não chegou ao golo. Esse apareceu na outra baliza e de bola parada. Kléber recebeu na direita, entrou na área e João Meira quis impedir o pior… mas fez falta.

O árbitro Luís Ferreira não hesitou e marcou grande penalidade. Balboa chamado a converter, não tremeu. Ventura para um lado, bola para o outro e estava feito o primeiro da partida, aos 15 minutos.

A equipa de Fabiano Soares ganhou ânimo, mas ainda assim o Belenenses aparecia em jogo nas alas, mais na de Dálcio. Os canarinhos iam sendo obrigados a travar os da casa e depois de duas faltas quase seguidas, mais um golo de bola parada.

Tiago Silva a marcar a falta, com Balboa na área a atrasar e Yohan também a tocar, e Ricardo Dias a aparecer ao segundo poste para se estrear a marcar pela equipa azul do Restelo, empatando a partida, aos 36 minutos.

Com mais dez minutos para jogar no primeiro tempo, o empate animou o encontro. Com o meio-campo de ambas as equipas mais anulado, as movimentações continuavam nas laterais, mas o marcador não mexeu mais até ao intervalo.

FICHA DE JOGO


A segunda parte começou com quatro minutos de atraso, porque o discurso de Lito Vidigal deve ter sido longo. E, se foi isso, valeu a pena! O Belenenses voltou a entrar melhor do que o Estoril e não foi preciso esperar muito para dar a cambalhota no marcador.

Aos 50 minutos, boa jogada entre Miguel Rosa e Tiago Silva, com o camisola 10 a entrar na área junto à linha de fundo e a escapar aos adversários, até ser travado. O árbitro não teve dúvidas e assinalou mais um pénalti. Pelé, no frente a frente com Vagner, bateu com calma para o 2-1.

Podia pensar-se que com este resultado o jogo melhorava de qualidade, com o Estoril a procurar o empate, mas não foi assim. A qualidade caiu, com um jogo mais lento e faltoso. Até que entrou Tozé para revolucionar o jogo estorilista.

Só nos 15 minutos finais, o jogo melhorou. Tornou-se mais jogado, com boas combinações e algumas ameaças. E um grande momento de Kléber, que merecia mais. Aos 75, o avançado recebeu de costas para a baliza, controlou no peito, chutou de bicicleta, mas o esférico saiu por cima da baliza de Ventura.

O Estoril dava sinais de querer conquistar pontos… e conseguiu-o. Aos 81 minutos, Tozé deu o empate (2-2) na marcação de um livre na esquerda. Bateu a falta e a bola, ligeiramente desviada por Ricardo Dias, só parou no fundo da baliza de Ventura.

Empate justo no Restelo.
 

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