Estoril-Famalicão, 2-2 (destaques)

17 dez 2021, 23:21
Estoril-Famalicão

André Franco, o verdadeiro «mágico»

Figura: o «mágico» André Franco

Determinante, cirúrgico e implacável. O médio voltou a ser determinante em mais um triunfo do Estoril, deixando a sua assinatura bem cravada nos dois primeiros golos dos canarinhos. No primeiro foi ele que cruzou para o desvio de cabeça de Rui Fonte. No segundo levou tudo à frente, invadiu a área e depois picou a bola para Chiquinho encher o pé. Em dois minutos, o Estoril virava o jogo. Mas André Franco foi muito mais dos que os golos. Logo a abrir a segunda parte esteve perto de marcar, num livre direto e, depois, deixou a sua marca em quase todos os lances ofensivos do Estoril, jogando entre Chiquinho e António Xavier no apoio direto a Rui Fonte.

Momento: empate a abrir segunda parte

O Estoril tinha levado uma injeção de moral no final da primeira parte, com dois golos de rajada que lhe permitiram virar o resultado, no entanto, o Famalicão tinha reservado uma surpresa para o início do segundo tempo. Bruno Rodrigues, que já tinha estado na origem do primeiro golo, voltou a arrancar da direita e cruzou para o golo de Banza. Estava feito o empate.

Outros destaques:

Chiquinho

Numa altura em que o Famalicão fechava a sua área a sete chaves, Chiquinho serviu de ariete para o Estoril, abrindo espaços, derrubando muralhas, com dribles constantes, quer sobre a direita, quer na zona central. Marcou o golo da reviravolta no final da primeira parte e teve nova ocasião soberana na segunda antes de ser substituído.

Rui Fonte

Excelente movimento no primeiro golo, surgindo ao primeiro poste para, de costas para a baliza, desviar de cabeça para o segundo. Um golo que resulta da permanente mobilidade que apresenta na área adversária, baralhando por completo as marcações do defesas contrários e abrindo espaços para os companheiros.

Bruno Rodrigues

O mais inconformado dos famalicenses. Esteve sempre pronto para arrancar em transições rápidas. Não teve muitas oportunidades, mas sempre que conseguiu provocou danos, como é exemplo o golo inaugural. Saiu disparado que nem uma seta pela direita e, sem meter pisca, cruzou tenso para o infeliz autogolo de Vital. Voltou a escapar mais uma vez na segunda parte e proporcionou novo golo, desta vez marcado por Banza.

Alexandre Penetra

Um médio muito versátil a aparecer em várias zonas do terreno. Atuou muitas vezes como terceiro central, recuando para o eixo defensivo, mas, com bola, subia bem no terreno ou lançava os companheiros com passes longos.

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