Cancelo e a época de Barça e Nápoles: «O futebol é um desporto estranho»

11 mar, 12:20
João Cancelo festeja o 1-1 no Barcelona-FC Porto (ALBERTO ESTEVEZ/EPA)

Internacional português manifestou desejo de continuar na Catalunha, abordou a temporada irregular das duas equipas e deixou rasgados elogios a Yamine Lamal

No terceiro lugar da Liga espanhola, o Barcelona tem de ultrapassar o Nápoles para atingir os quartos de final da Liga dos Campeões. Na véspera do jogo contra o campeão transalpino, João Cancelo abordou a época dos blaugranas.

«O treinador [Xavi] disse que vai sair [no final da temporada], e a equipa teve altos e baixos durante toda a época. É difícil explicar esta dinâmica, mas o futebol dá sempre uma oportunidade de redenção, que seria o que iria representar uma vitória sobre o Nápoles», começou por dizer, em entrevista à «Gazzetta dello Sport».

O internacional português fez uma comparação entre a época do Barça e a do Nápoles, dois clubes que estão abaixo do que fizeram em 2022/23.

«O Nápoles também me vem à cabeça. O futebol é um desporto estranho. A época deles também está a ser difícil. Ganharam o campeonato a jogar um futebol espetacular. Depois disso, trocaram de treinador, mas não foi o certo. Voltaram a mudar e não funcionou. Acontece. Às vezes, fazes coisas que não funcionam. O Nápoles tem a mesma pressão que o Barcelona para vencer», defendeu.

Sem esquecer as duas temporadas que passou em Itália, o lateral-direito confessou que era fã da forma de jogar dos napolitanos quando estes eram orientados por Sarri.

«Sempre gostei do Nápoles porque é um clube com raízes profundas na cidade. Quando cheguei a Itália, Sarri era o treinador [do Nápoles] e eles jogavam um excelente futebol. Deixámo-los vivos depois da primeira mão. Jogámos muito bem na primeira parte e devíamos ter marcado mais golos. Fomos superiores, mas eles não fizeram muito e agora estamos no mesmo nível», referiu.

Cedido pelo City ao Barça, João Cancelo assumiu que «gostaria de ficar» na Catalunha e deixou rasgados elogios ao jovem Lamine Yamal.

«É um jogador incrível. Jogar pelo Barcelona aos 16 anos não é para qualquer um. Ele tem um talento especial, mas ter talento não basta no futebol. É preciso ter mentalidade e, pelo que vejo, o Lamine tem. Cuidado também com o Cubarsí e com o Fermín. La Masia está a fazer um excelente trabalho e a desenvolver grandes jogadores», concluiu.

Depois de um empate (1-1) em Itália, Barcelona e Nápoles voltam a defrontar-se esta terça-feira, às 20h00.

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